A completar 47 anos de vida, o Centro Social de Anadia esteve em festa no passado dia 31 de outubro. Contudo, devido ao feriado de Todos os Santos, a celebração só aconteceu no passado dia 2 de novembro, com direito a bolo de aniversário que foi dividido em fatias enviadas num saquinho a cada uma das crianças que frequenta esta IPSS para que, em casa, juntamente com os pais, este dia festivo fosse igualmente assinalado.
Num presente onde imperam a dúvida, o receio e a angústia relativamente à conjuntura que o país e o mundo atravessam e ao que ainda por aí pode vir, Nuno Lameiro, presidente da direção do Centro Social, é cauteloso a falar de projetos e renovação de sonhos como em anos anteriores.
Assim, a caminho de cinco décadas de existência, o Centro Social de Anadia tem, obviamente uma longa história de vida, marcada por altos e baixos, “momentos mais felizes ou mais difíceis”, mas graças ao rigor, à resiliência e determinação, a que se soma uma boa dose de criatividade e vontade de fazer sempre mais com menos, tem sabido impor-se como uma instituição de referência no concelho de Anadia.
Nuno Lameiro faz, por isso, um balanço positivo, ainda que o receio nos tempos que se aproximam, não permitam a este dirigente falar do futuro a médio e longo prazo. Com 160 crianças (creche, pré-escolar, ATL), neste momento não existem vagas na instituição que presta ainda apoio à CAF do Centro Escolar de Anadia, levando também a refeição às crianças das Escolas de Tamengos e da Mata.
Com 15 anos de dedicação à instituição, Nuno Lameiro começa por recordar que “pagávamos de salários cerca de 14 mil euros por mês e agora estamos a pagar 23 mil, sendo que recebemos da Segurança Social 23 mil euros”, adianta, revelando, assim, as dificuldades crescentes que marcam o dia a dia desta IPSS com cerca de três dezenas de funcionários.
Notícia completa na edição impressa ou digital