O orçamento da Câmara Municipal de Anadia para 2023, no valor de cerca de 32 milhões de euros, foi aprovado, por maioria, com os votos contra de todos os vereadores da oposição (PSD e PS), na última sexta-feira, dia 25 de novembro, em reunião extraordinária de executivo.
Segundo nota do executivo, liderado por Teresa Cardoso, Indústria e Energia (15%), Administração Geral (12%), Serviços Auxiliares de Ensino (11%), Abastecimento de água (9%), Transportes rodoviários (7%), Transferências entre Administrações (6%), Saúde (5%), Resíduos Sólidos (5%), Proteção Meio Ambiente e Natureza (5%), são as rubricas que absorvem as maiores verbas do Orçamento.
A presidente, Teresa Cardoso, sublinha que o processo de descentralização “vai continuar a ser exigente” para o Município, tendo em conta “as novas competências legais a assumir para além da área da Educação, na certeza de que os fundos de descentralização propostos já em sede de orçamento de Estado para o próximo ano não cobrem a totalidade dos encargos nas diferentes áreas”.
Para os vereadores do PSD, João Nogueira de Almeida e Jorge São José, correspondendo o projeto de Orçamento para 2023 ao programa e prioridades do MIAP, “o orçamento apresentado não dá resposta às prioridades elencadas no programa eleitoral que o PSD apresentou aos munícipes em 2021”.
De igual forma, o vereador André Henriques (PS), de entre várias outras preocupações, destaca como “pontos mais negativos e desilusões” áreas como a habitação, o comércio local, os orçamentos participativos e as festas, acusando mesmo a governação do MIAP de “ficar para a história deste concelho como o executivo das feiras e festas”.
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