O flagelo das cheias na baixa da cidade pode estar perto do fim. A margem direita do Rio Águeda ficou a seco, resistindo às primeiras inundações deste outono/inverno e ainda só está completa a primeira fase da obra.
Com um investimento já feito de cerca de um milhão e meio e com quase 1,9 milhões para uma segunda fase, a Câmara de Águeda vai cantando vitória na luta contra esta inevitabilidade da natureza já histórica, ao longo de décadas, no vale do Águeda.
O designado Plano de Drenagem da Cidade de Águeda passou nos primeiros testes e pode muito bem ser replicado noutras zonas do país, estando a ser exemplo positivo para outras autarquias nesta questão.
O autor deste plano, José Saldanha Santos, especialista em ambiente e recursos hídricos (e que é também o responsável pelo plano de drenagem que está pensado para Lisboa), lembrou, em declarações à SIC, que “aquilo que já foi feito e que já ajudou muito foi a estação elevatória, as válvulas de retenção para impedir a água de entrar e o reforço de alguns coletores principais”.
Esta primeira fase traduziu-se num investimento de cerca de 1,4 milhões de euros, acrescidos de IVA, com uma comparticipação financeira de 75% do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência de Recursos.
Entretanto, já está em curso a segunda fase deste Plano, numa intervenção que conta com um investimento de 1,9 milhões de euros.
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