“Sangalhos precisa de médico de família!”. Estas foram as palavras de ordem que mais se ouviram na vigília junto à Extensão de Saúde de Sangalhos, realizada na noite de sexta-feira, dia 10 de fevereiro.
Perto de uma centena de populares (muitos, idosos e doentes crónicos) reivindicaram “direito a um médico de família e acesso a consultas”.
Numa iniciativa organizada pelo MUSP (Movimento de Utentes dos Serviços Públicos) de Aveiro, que dias antes realizara uma ação idêntica em Mourisca do Vouga (Águeda), a verdade é que várias dezenas de pessoas acabaram por aderir, apesar do frio e da mais completa escuridão (por coincidência, as luzes da Avenida Dr. Seabra Dinis não se acenderam durante o tempo que durou a vigília) não arredaram pé.
Apesar de ausente da manifestação, o autarca de Sangalhos, Artur Salvador, manifestou o seu apoio aos que ali se deslocaram, e avançou estarem a decorrer, neste momento, negociações com instâncias superiores: “Temos trabalhado em proximidade com o Governo (ACES Baixo Vouga) e com a Câmara Municipal de Anadia, para que o pior cenário não tenha o desfecho que teve na freguesia vizinha de Avelãs de Caminho”, cuja extensão de saúde encerrou no ano passado.