Face às notícias, relativas ao eventual fecho das Extensões de Saúde de Covão do Lobo e Gafanha da Boa Hora, o grupo de trabalho de acompanhamento da Saúde, da assembleia municipal, acaba de tornar pública a sua posição.
Considerando que o acesso aos serviços de saúde primários, por parte dos cidadãos daquelas freguesias, “é uma prioridade máxima”, o grupo de trabalho assinala, ainda, que “tendo em conta a realidade socioeconómica do concelho, é essencial manter, em pleno funcionamento e ao serviço da população”.
Que “precisa e exige as Extensões de Saúde de Covão do Lobo e Gafanha da Boa Hora”, reconhecem os deputados do órgão deliberativo, liderado pelo presidente, Rui Santos, Andreia Marques (PSD), Óscar Lopes (CDS/PP), Óscar Gaspar (PS) e Sidónio Sansana (Chega).
Contactos com a Tutela
Destaque para as reuniões do presidente da câmara, Silvério Regalado, e Rui Santos, com a Administração Regional de Saúde, direção executiva do SNS (a 27 de fevereiro), e com o Ministro da Saúde (a 6 de março).
Na nota publicada, pelo grupo de trabalho, é referido que dos diversos contactos “resultou uma boa recetividade às necessidades expostas pelos autarcas vaguenses e a disponibilidade para reverter a situação e não encerrar as Extensões de Saúde de Covão do Lobo e da Gafanha da Boa Hora”.
De assinalar, acrescentam os deputados, que “está em curso uma reorganização dos serviços de Saúde”, a qual deverá passar “pela criação de uma Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (agregando cuidados hospitalares e cuidados de saúde primários)”.
No concelho de Vagos, a organização dos cuidados de saúde primários será “alvo de reorganizações”, com a criação de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), que “reforçará a resposta em termos de cuidados de saúde primários”.