No próximo dia 20 de maio, a cantora Márcia apresenta, pelas 21h30, o seu mais recente álbum Picos e Vales, no Cineteatro Messias, num concerto imperdível que conta com a participação da Academia de Dança Hóquei Clube da Mealhada.
Distinguindo-se pela sua essência artística, Márcia tem vindo a percorrer o país com uma performance intimista, cativante e marcante. No sábado, dia 20 de maio, a artista, considerada um dos maiores talentos da composição em língua portuguesa, passa pelo Cineteatro Messias na Mealhada para apresentar o seu quinto e mais recente álbum Picos e Vales. Inteiramente produzido por si, é conhecido pelos singles “Já Passou da Hora”, “Flor e a Fava” e “Meu amor bem sabes”. O espetáculo será enriquecido pelas bailarinas da Academia de Dança do Hóquei Clube da Mealhada.
Márcia estreou-se no mundo da música em 2009 com o EP “A Pele que Há em Mim”. Sucedendo-se os álbuns “Dá”, “Casulo”, “Quarto Crescente” e “Vai e Vem”. Ganhou o prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores, em 2019. Ao longo da sua carreira musical, foi nomeada para três Globos de Ouro da SIC/Caras, com os temas “Tempestade”, “Insatisfação” e “A pele que há em mim (Quando o dia entardeceu)”.
Márcia falou ao Jornal da Bairrada sobre este concerto e um pouco da sua vida na música:
Depois de tudo o que produziu na música e na escrita este “Picos e Vales” aparece de forma natural?
Aparece de forma natural, com muitos altos e baixos que nos foram dados, sobretudo, pela fase estranha que atravessámos em 2020 e 2021 com a pandemia. São canções que reflectem muito sobre o que é que é importante.
Que tem de especial este álbum? Que trabalho é este?
É um disco muito íntimo que fala sobre os altos e baixos das relações e da vida. Musicalmente tem alguns passos mais arriscados, porque fui eu que o produzi e tomei decisões que não seriam óbvias como, por exemplo, assumir os meus coros como um instrumento principal em quatro ou cinco canções.
Tem momentos expansivos e momentos de recolhimento, e é precisamente o disco que me fazia sentido escrever no período em que foi escrito.
Como está a agenda para este ano? Muito trabalho?
Este ano está muito feliz em termos de concertos.
Este concerto na Mealhada vai ser muito “Picos e Vales” ou vamos também revisitar grandes temas do passado?
As canções são variadas entre os meus 6 discos, porque gostamos de dar canções a conhecer novas canções, mas também de dar as canções conhecidas a quem nos vem ver.
Nós temos dado este concerto em inúmeras salas. Somo cinco músicas em palco, nove pessoas na estrada, e divertimo-nos sempre muito.
O nosso concerto é dinâmico, a luz é muito importante e guardo sempre um momento para poder falar com o público a seguir ao concerto. É sempre um momento de partilha maravilhoso. Aquilo que mais contribui para isso, é o próprio público. E também o facto de gostarmos muito de tocar juntos e de o fazermos já há tantos anos.