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Águeda // Negócios & Empresas  

ABIMOTA apresentou capacidades de última geração a pensar nos Laboratórios 4.0

As inovações laboratoriais apresentadas são fruto de um investimento no valor de 1,4 milhões de euros, obtido através do Programa Centro 2020, e que contou com o apoio da União Europeia.

A ABIMOTA – Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins, mostrou as suas novas capacidades laboratoriais, impulsionadas pela digitalização, automação de processos e ensaios de materiais e produtos, numa visita às instalações no passado dia 19 de outubro.

Este momento emblemático no compromisso contínuo da Associação com a inovação na indústria, contou com a presença do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Eduardo Anselmo de Castro.

As inovações laboratoriais apresentadas naquela visita são fruto de um investimento no valor de 1,4 milhões de euros, obtido através do Programa Centro 2020, e contou com o apoio da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que contribuiu com 65% do montante total. Este apoio foi concedido no âmbito do reforço da investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

As novas capacidades laboratoriais da ABIMOTA fazem parte de um projeto abrangente de capacitação da infraestrutura tecnológica da Associação, com o objetivo de transformá-la em Laboratórios 4.0.

“Prepararmo-nos para o futuro é essencial. Portugal tem estado excelente na produção de bicicletas, e esta é uma oportunidade para evoluirmos ainda mais”, disse o presidente da direção da ABIMOTA, Vital Almeida, destacando ainda o apoio contínuo da equipa da CCDR-C e enfatizou que este é apenas o ponto de partida para uma colaboração frutífera que irá impulsionar a Região Centro.

O objetivo é “colocar a ABIMOTA no século XXI”, afirmou o Secretário-Geral, Gil Nadais, evidenciando ainda a visão de modernização da associação.

Eduardo Anselmo de Castro, vice-presidente da CCDR-C, abordou uma questão crucial para a região, em que “o apoio ao investimento deve transcender as fronteiras nacionais. O investimento de qualidade, nomeadamente o investimento direto estrangeiro, tem sido direcionado predominantemente para o Porto e Lisboa, em detrimento da economia da Região Centro. Precisamos combater esse desequilíbrio, e instituições como a ABIMOTA podem desempenhar um papel fundamental nesse processo.”

A ABIMOTA, com estas valências melhoradas, continua a reforçar o seu papel como “motor de inovação e desenvolvimento na indústria, contribuindo para o progresso tecnológico e económico da região”.

“As novas capacidades laboratoriais representam um investimento no futuro, prometendo uma colaboração mais eficaz com os clientes e processos mais ágeis, fortalecendo assim a sua posição na vanguarda da indústria”, conclui a ABIMOTA.