“Até à data (saída da direção a 25 de outubro e da transição), o montante apurado da dívida é de aproximadamente 300 mil euros, que terá de ser liquidado, pois ao abrigo do artigo 80 do regulamento interno do clube, nenhuma direção pode deixar dívidas”, comentou Santiago Figueira, porta-voz da Comissão Administrativa, que acrescentou: “A ex-direção vai ter, se quiser, de se justificar para encontrar uma resolução para este bicudo problema. Já não é da nossa competência, esta Comissão não está contra ninguém, o que estamos a fazer é um ato de boa-fé para dar oportunidade de direito de resposta. Caso não obtenhamos resposta, temos de ir pelas vias judiciais, tudo com o aval dos sócios, onde ninguém se opôs”, sendo que Vasco Oliveira vai ser notificado nos próximos dias.
Perante estes dados e de eventuais soluções, a Comissão Administrativa explicou aos sócios que “a insolvência poderá ser uma hipótese real”, avançando para a possibilidade do PER – Processo Especial de Revitalização, do surgimento de uma lista para eleger uma direção, ou pela via da comunidade, tecido empresarial, sócios, amigos e instituições. “Apelamos a todos que ajudem a reerguer o maior clube do concelho de Anadia e da região da Bairrada e quase centenário”, frisou Santiago Figueira.
“A Comissão Administrativa já definiu com os sócios que a validade máxima é até 30 de abril, mas estamos disponíveis para ajudar no caso de aparecer uma lista e abrir eleições. Não estamos agarrados a isto. O mais importante é arriscarmos tudo o que está ao nosso alcance para não deixar cair o clube, dando a cara caso isso venha a acontecer”, anotou o grupo de sete sócios.
Leia a reportagem completa na edição de 18 de janeiro