O Jornal da Bairrada voltou à Escola Básica e Secundária de Anadia no dia 21 de fevereiro, com o seu projeto de promoção da leitura e deteção de desinformação e fake news, a que juntou, desta vez, um esclarecimento sobre os direitos de autor e o combate à partilha ilegal de conteúdos.
A equipa do Jornal da Bairrada foi recebida pelas professoras Isabel Trindade e Ana Cláudia Soares (projeto eTwinning), tendo o diretor do Agrupamento de Escolas de Anadia, Aníbal Marques, feito uma breve introdução ao tema da palestra.
Antes ainda do início da mesma, que foi orientada pelo jornalista João Paulo Teles, a diretora do JB, Oriana Pataco, convidou os alunos (do 9.º ano, turma I, e do 10.º anos, turmas I, J e L) a descarregar a APP do Jornal da Bairrada, que permite aceder de uma forma fácil e intuitiva às notícias da região. Uma vez que iria também ser abordada a temática dos direitos de autor (numa parceria com a Visapress), a diretora distribuiu aos alunos e professores, um marcador de livros com mensagens importantes e pertinentes sobre estes assuntos.
Reconhecer e recompensar os autores
Proteger e defender quem cria é o princípio basilar dos direitos de autor, começou por referir João Paulo Teles. Este direito não é mais do que um conjunto de normas criadas para proteger trabalhos originais, que podem ser dos domínios literário, científico e artístico. “O objetivo é de garantir que os autores sejam reconhecidos e recompensados pelo seu trabalho”, esclareceu o jornalista.
Ao pagar por conteúdos, “estamos a proteger algo comum a todos: o talento, a criatividade”, realçou o palestrante, deixando a questão: “E na imprensa, já imaginaram um mundo sem notícias?”
Focou-se, depois, na palavra “pirataria”, usando termos como “plágio”, “contrafação”, passando às fake news e desinformação. Neste âmbito, o jornalista forneceu aos alunos algumas dicas básicas que permitem detetar uma notícia falsa e explicou que, atualmente, não é apenas na escrita que é possível encontrar uma “fake news”, mas também em fotografias e outras imagens, manipuladas, por exemplo, com recurso a programas de edição de imagem ou à inteligência artificial.
Nesta palestra do “JB vai à escola”, foi ainda abordado o poder do boato (tão comum nas escolas) e a importância de se pugnar sempre pela verificação dos factos e pela Verdade.