O Jornal da Bairrada continua a ir às escolas da região, procurando sensibilizar os jovens alunos para o perigo das fake news e da desinformação.
Nas últimas sessões do “JB vai à escola”, na sexta-feira, dia 15 de março, a esta temática juntámos a questão dos direitos de autor, contando, para isso, com a presença de Carlos Eugénio, da Visapress. Esta entidade sem fins lucrativos, de direito privado, efetua a gestão coletiva do direito de autor, de proprietários e outros titulares de direitos de autor, relativamente a quaisquer obras ou conteúdos jornalísticos publicados em jornais e revistas, independentemente do meio ou do suporte utilizado.
Pela sobrevivência do jornalismo
Na primeira palestra da manhã de sexta-feira, na Escola Secundária da Mealhada, esteve presente o presidente da Câmara Municipal, António Jorge Franco, que apelou aos jovens para que estejam atentos aos sinais que demonstram estarmos perante uma notícia falsa e que procurem sempre estar bem informados, através de fontes credíveis.Foi também nesse sentido que a Câmara Municipal da Mealhada aceitou ser parceira neste projeto, permitindo que todos os alunos e professores do Agrupamento, do 9.º ao 12.º anos, recebam semanalmente (oferta da autarquia) a edição digital do Jornal da Bairrada.
João Paulo Teles, jornalista do Jornal da Bairrada, e Carlos Eugénio, partilharam o tempo das sessões, deixando como principal mensagem, que o objetivo da proteção do direito de autor é de garantir que os autores sejam reconhecidos e recompensados pelo seu trabalho. E isso é válido, quer nos domínios literário, científico e artístico, quer também no domínio da imprensa.
Carlos Eugénio sensibilizou os jovens, para que não partilhem jornais e revistas em grupos de WhatsApp ou noutras redes sociais. “Ao comprarem jornais e revistas, ao pagarem por informação séria e credível, vocês garantem a sobrevivência do jornalismo, que se quer forte, também como pilar para a democracia”, apelou.
“Ao pagar por conteúdos, estamos a proteger algo comum a todos, quer seja na música, na literatura ou noutra área: o talento e a criatividade”, reforçou João Paulo Teles, deixando ainda a questão: “Já imaginaram um mundo sem notícias? Um dia que seja? Penso que nenhum de vocês quer isso, como tal, não deixem de pagar por bons conteúdos de informação.”
Da parte da tarde, foi a vez da Escola Secundária de Oliveira do Bairro acolher a iniciativa. Várias turmas de alunos de diferentes cursos profissionais ouviram atentamente os palestrantes, tendo havido ainda espaço para algumas questões e para o sempre descontraído “momento do boato”, que contou com a colaboração de cinco voluntários.