Emídio Sousa, secretário de Estado do Ambiente presidiu, na manhã da passada sexta-feira, dia 31 de maio, à inauguração da Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar de Anadia, que decorreu até domingo, dia 2, no Parque Urbano da cidade.
Agradado por estar “em casa”, uma vez que foi autarca em Santa Maria da Feira, o governante reconheceu existirem grandes desafios na área do ambiente.
Encontrar soluções
Com a capacidade dos aterros existentes no país esgotada dentro de dois anos, Emídio Sousa reconhece existir uma meta ambiental para cumprir até 2030 muito ambiciosa, já que até ao final da década só deverá ir para aterro 10% dos resíduos, percentagem bastante inferior à do presente: “estamos com 57% dos resíduos a irem para aterro. Por isso, é preciso encontrar soluções”, reconheceu, não deixando também de frisar que os preços do tratamento dos resíduos são muito elevados, representando “um grande encargo para os municípios”, o que a seu ver “não é justo”.
Por isso, em Anadia, deixou bem claro que a política do governo será a de responsabilizar também os produtores, os comerciantes, sem esquecer o consumidor e o princípio do poluidor-pagador; mas também o desafio que se coloca à produção de embalagens reutilizáveis, criando um circuito de responsabilização dos produtores e consumidores no sentido de diminuir o que vai parar aos aterros.
“O governo entende que estes resíduos não são lixo e grande parte é matéria-prima secundária que pode voltar a ser utilizada. Reciclamos papel, plástico, metal, vidro mas há muito mais coisas a reciclar e que podem valer e valem dinheiro. É este conceito que queremos ter presente na gestão dos fluxos dos resíduos”, destacou.
Notícia completa em www.jb.pt
