O Município de Águeda decretou dois dias de luto municipal (dias 10 e 11 de julho) pela morte da jurista aguedense, Joana Marques Vidal, ex-Procuradora-Geral da República, que faleceu ontem, aos 68 anos.
“Lamentamos profundamente a perda desta figura ímpar da nossa sociedade e uma magistrada de grande relevância, que ficará para sempre ligada ao Ministério Público, à sua história e legado”, manifestou o presidente da câmara, Jorge Almeida, destacando as suas qualidades humanas e dinamismo, jurídico e social, bem como a sua “notável trajetória como jurista, dedicando a sua vida à causa pública e ao desenvolvimento da comunidade”.
Joana Marques Vidal “era também uma mulher de trato simples, muito atenta, sempre presente e próxima das suas gentes e da comunidade aguedense, denotando um espírito generoso e uma visão de futuro que não serão esquecidos”.
O presidente da Câmara Municipal de Águeda destacou ainda a capacidade de liderança e o papel que desempenhou ao longo da sua carreira, deixando “um contributo significativo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa”.
“A sua vida foi marcada por um compromisso inabalável com a ética e o rigor, um trabalho e dedicação que serviram de inspiração aos seus pares e certamente o será para as gerações futuras. A sua ausência será sentida por todos”, disse, expressando “as mais sinceras condolências à família, amigos e colegas neste momento de dor”.
Com raízes em Águeda, Joana Marques Vidal desempenhou o Cargo de Procuradora-Geral da República durante seis anos (de 2012 a 2018) e em outubro de 2018 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.