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Campo de alimentação de abelhas, no Luso, está concluído

O projeto BeeFood está a converter áreas dominadas por espécies exóticas e invasoras em campos de alimentação para as espécies polinizadoras.

As ações de intervenção do projeto BeeFood no Luso, concelho da Mealhada, estão concluídas. O objetivo foi transformar cerca de 1,28 hectares com plantação de espécies autóctones e melíferas, erradicando as invasoras.

O projeto BeeFood, liderado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e financiado pelo Fundo Ambiental, tem como grande objetivo criar campos de alimentação não só para abelhas, mas para todas as espécies polinizadoras, recuperando espaços nos territórios para plantar flora que lhes seja apetecível, promovendo a biodiversidade e protegendo o nosso ecossistema.

Em toda a região, o Beefood está a converter áreas atualmente dominadas por espécies exóticas invasoras e pela regeneração natural de Eucalyptus spp em campos que favoreçam a alimentação dos polinizadores, com um foco especial nas abelhas melíferas.

Na Mealhada, o campo de alimento para polinizadores foi construído numa encosta da Serra do Bussaco, junto ao Parque de Campismo Municipal do Luso. Após a limpeza e erradicação de invasoras, como as acácias, foram plantadas espécies melíferas, como o medronheiro, carvalhos e sementeira de flores perenes, sendo preservadas as espécies autóctones que se encontram no local, nomeadamente os sobreiros e pilriteiro.

“Este projeto é muito positivo e permite o apoio à produção de mel e dos nossos apicultores, mas ao mesmo tempo combate a vespa velutina e também preserva a biodiversidade e defesa da floresta autóctone”, explica Ricardo Santos, vereador da Câmara da Mealhada.

Projeto BeeFood em vários municípios

O projeto BeeFood é um projeto inovador e está agora a ser desenvolvido em Penacova, envolvendo também os Municípios de Mira, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Soure, num investimento total de 63.242,34 euros, dos quais 50.000 euros são financiados pelo Fundo Ambiental, abrangendo um total de 13,63 hectares. O projeto conta com a colaboração do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra.