Face à gravidade do incêndio que lavra no concelho, o abrigo A4 – Associação dos Amigos dos Animais de Águeda está a apelar a ajuda e começa a equacionar vários cenários, um deles a retirada dos cerca de 200 animais que ali se encontram.
Marlene Soares explicou ao JB que se trata de “atuar de forma preventiva”, uma vez que que o fogo está a descer a zona serrana, ameaçando o abrigo, localizado numa zona de pinhal, em Vale do Grou.
“Estamos, com o nosso pessoal, de forma faseada, a retirar primeiro os cachorrinhos, pois são os mais frágeis. É uma medida preventiva”, garante, ainda que a incerteza relativa ao incêndio e ao que possa acontecer nas próximas horas tenha levado a associação a precaver-se, colocando um comunicado na rede social Facebook.
“Precisamos de ajuda, o abrigo está em risco. Os fogos estão a descer a grande velocidade. Temos de agir AGORA e estar preparados porque os nossos animais estão em risco. Quem nos puder ajudar com: espaço para colocar animais; trelas, coleiras; transportadoras e carrinhas”, lê-se na página da associação.
Um apelo que já teve retorno de uma associação congénere, que se disponibilizou para colaborar e receber alguns animais, sendo certo que muitas pessoas recetivas também já estão a contactar a associação no sentido de poderem vir a acolher alguns animais temporariamente. “Estamos a registar todos os contactos das pessoas que nos estão a ligar e, se precisarmos, será feito um novo comunicado para então se avançar para essa solução”, explicou, recordando que algo semelhante já acontecera noutro grande incêndio, tendo na altura, uma empresa cedido um pavilhão para colocar provisoriamente os animais.
