Repleto de gente, o barco moliceiro deslizava sobre as águas do rio Boco e, à medida que se aproximava do ancoradouro junto à Ponte de Fareja, em Vagos, ouviam-se os últimos acordes de “Pica do 7”. De guitarra aos ombros, Francisco Ribeiro, o jovem destacado para servir de guia e acompanhar as viagens daquela manhã, explicando aos visitantes a história daquela embarcação e do comércio do moliço naquele canal, conduzia um autêntico coro de tripulantes – consta-se que a bordo já tinham ouvido (e cantado) “Se eu fosse um barco de Aveiro” e “Homem do Leme”.
Artigo exclusivo para os nossos assinantes
Tenha acesso ilimitado a todos os conteúdos do site e à edição semanal em formato digital.
Se já é assinante, entre com a sua conta. Entrar
