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Bairrada // Cantanhede // Sociedade  

Assembleia da República recomenda reabertura de urgência básica no Hospital de Cantanhede

Reabertura da urgência básica nesta unidade hospitalar tem sido uma antiga reivindicação da líder do executivo camarário, Helena Teodósio.

O Diário da República publicou, no passado dia 7 de setembro, uma resolução da Assembleia da República a recomendar ao Governo “a reabertura do serviço de urgência básica no Hospital do Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, com funcionamento diário e horário alargado, das 8h às 00h00”, revela nota da autarquia de Cantanhede.

Ainda de acordo com nota do município, o texto da resolução recomenda ainda que o Ministério da Saúde “atualize a página eletrónica na Internet do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, incluindo na mesma informação detalhada sobre os serviços prestados, tempos de espera, exames disponíveis, horários de visita e atendimento, bem como a nova informação relativa ao serviço de urgência básica a ser implementado”.

A reabertura da urgência básica nesta unidade hospitalar tem sido uma antiga reivindicação da líder do executivo camarário cantanhedense, Helena Teodósio, desde que tomou posse, em 2017, e mais insistentemente a partir de 25 de março de 2020, aquando do encerramento da Consulta Aberta que funcionava no Hospital do Arcebispo João Crisóstomo com os profissionais do Centro de Saúde de Cantanhede, o que deixou os doentes com episódios agudos sem assistência médica atempada.

Nessa altura, gerou-se um movimento que mobilizou todas as forças políticas a nível local e várias entidades a reclamar a criação de um serviço capacitado para dar resposta a essas situações, o que na perspetiva da presidente da Câmara Municipal deveria passar pela criação de uma urgência básica.

A resolução agora aprovada pela Assembleia da República é na prática a síntese de duas outras apresentadas em junho deste ano, uma pelo Chega, outra pelo Livre, ambas aprovadas sem votos contra.

Helena Teodósio enviou, entretanto, à Ministra da Saúde uma carta em que reitera nunca ter considerado a Consulta Aberta como a solução adequada para as situações que requerem cuidados urgentes e emergentes, mas admitia que os Centros de Atendimento Clínico que o atual Governo preconiza para situações agudas de menor complexidade e urgência clínica como “um grande avanço no sentido daquilo que a Câmara Municipal de Cantanhede tem reivindicado reiteradamente para o Hospital Arcebispo João Crisóstomo”.