Em 40 anos, as obras da Socértima falam por si. Quatro décadas de construção civil e obras públicas resultaram em 173 obras e 430.000 m2 de construção. Elídio Alferes, sócio-gerente da empresa sediada no concelho de Anadia, tem, pois, muitos e bons motivos para estar orgulhoso deste percurso, “que teve, naturalmente, altos e baixos, mas o balanço é altamente positivo”.
Fundou a Socértima com 29 anos. Quando iniciou a atividade, recorda, “a construção era simples e rudimentar. Hoje, é complexa e muito exigente”. A história foi-se escrevendo de bons e maus momentos, “mudanças, crescimento, mas também alguns problemas e crises, mas felizmente estamos cá de pedra e cal”, frisa Elídio Alferes.
A Socértima mudou o rumo de trabalho quando entrou na obra pública, um rumo diferente do que fora traçado aquando da criação da empresa. “Com a obra pública, começámos a aumentar o volume de obras e a sua dimensão, e foi essa estratégia que nos permitiu chegar onde estamos”, reconhece o empresário.
Quanto às obras erguidas com a marca Socértima, “são muitas, um pouco por toda a região centro”. Elídio Alferes recorda a sua primeira obra pública, o Centro de Saúde de Sangalhos, um momento histórico para a Socértima, já lá vão 30 anos.
Refere, logo de seguida, a sua primeira obra pública verdadeiramente emblemática: o Pavilhão dos Desportos de Anadia. Neste concelho onde está sediada a empresa, seguiram-se outras construções impactantes, como a Biblioteca Municipal, o Cineteatro ou os Polos Escolares de Sangalhos e de Paredes do Bairro.
“Já fizemos mais de 20 escolas, alguns centros culturais e, ainda antes da Covid-19, fomos a empresa responsável pelo Centro Escolar no Sardoal, uma obra de 6 milhões de euros. Apesar da distância, apostámos nessa obra e em boa hora”, realça o sócio-gerente.
Outra obra interessante, fora da região, foi a do edifício do Ministério das Finanças de Timor, paga pelo governo timorense. “Foi uma aventura, um desafio em que nunca pensei estar envolvido, mas gostei.”
Neste momento, a Socértima tem a seu cargo o Mercado Municipal, em Águeda; está a fazer a obra de remodelação do Lar de São Martinho, do Centro Social e Bem Estar de Ouca (concelho de Vagos), está a terminar o Cineteatro da Lousã e, em breve, conta iniciar a remodelação da Escola Básica de Vilarinho do Bairro.
“A Socértima está no mercado, é uma empresa que tem nome, tem condições financeiras, tem estaleiros e isso deixa-nos orgulhosos”, sublinha Elídio Alferes.
Dia de festa
Para comemorar estes 40 anos de atividade, a Socértima juntou, no passado sábado, na Quinta do Encontro, cerca de 80 pessoas, entre fornecedores, clientes, representantes de instituições bancárias e alguns amigos. “Faltaram alguns convidados, nomeadamente representantes autárquicos, em virtude de haver outros acontecimentos em simultâneo nesta data, mas todos nos felicitaram.”
Elídio Alferes deixou “alguns agradecimentos especiais, em particular, aos meus colaboradores [cerca de 30] e aos fornecedores e banca, pela confiança que depositam em nós”. Para último ficou o “obrigado” mais sentido, à família, “que continua a ser o meu porto de abrigo”.