O projeto para o novo centro de recolha de resíduos de Águeda – Ecocentro Municipal – “está praticamente concluído” e “a obra deverá avançar em breve”, anunciou Jorge Almeida, no passado dia 9 de janeiro, à margem da mais recente reunião de câmara. A construção do novo equipamento representa um investimento global na ordem dos 800 mil euros, tendo “financiamento assegurado” ao abrigo do Portugal 2030.
Trata-se, nas palavras do presidente da câmara, de “um equipamento absolutamente essencial para Águeda” que virá “trazer dignidade a todo o processo de receção e valorização dos resíduos”, substituindo o antigo centro de recolha, no Covão, que o município se viu obrigado a encerrar por estar a ser alvo de utilização indevida.
“Estamos a falar de um ecocentro de última geração”, apontou o autarca, explicando que o novo centro de recolha não só dotará o município de “uma infraestrutura de receção de resíduos que cumpra todos os requisitos legais”, como permitirá dar “apoio aos pequenos produtores de resíduos” do concelho.
Equipado com contentores de grandes dimensões, espera-se que o novo Ecocentro Municipal de Águeda possa vir a receber embalagens e outros resíduos plásticos, entulhos (resíduos de construção e demolição) e sucatas, madeira e metal, resíduos verdes, eletrodomésticos e mobiliário doméstico, e outros resíduos recicláveis que não possam ser colocados nos ecopontos tradicionais.
Além de promover uma recolha, separação e valorização de resíduos, a nova unidade, que será gerida pelo núcleo de resíduos urbanos da câmara municipal, terá “uma importante componente educativa, funcionando como centro de formação ambiental”, acrescenta o edil.