Não teve qualquer vencedor o Concurso Municipal de Ideias de Negócio 2024 destinado aos jovens empreendedores do concelho de Anadia. Na última reunião de executivo, realizada no passado dia 27 de fevereiro, foi tornada pública a decisão final do júri do concurso, que não atribuiu nenhum prémio.
O vereador Lino Pintado explicou que a concurso estiveram cinco projetos, dos quais apenas dois foram considerados pelo júri para classificação, tendo sido excluídos três. “Dos dois, nenhum deles obteve a pontuação positiva”, explicou.
Também a edil Teresa Cardoso sublinhou o esforço do município no sentido de lançar e promover estes concursos, nomeadamente com divulgação junto dos estabelecimentos de ensino, alargando mesmo a idade dos concorrentes, mas sem grandes frutos, uma vez que, na verdade, “as propostas foram poucas e a avaliação não foi positiva, o que lamentamos”. Ainda assim, avançou que “apesar deste resultado, vamos novamente abrir um novo concurso para 2025, para jovens dos 16 aos 30 anos, cumprindo as regras estabelecidas”, devendo as candidaturas ser apresentadas entre abril e junho.
Na ocasião, e porque o ponto imediatamente seguinte dizia respeito à proposta de aprovação das normas específicas deste concurso para o ano de 2025, a independente Lídia Pato (que substitui o vereador socialista, André Henriques, na sequência da sua renúncia de mandato), embora tenha votado favoravelmente, defendeu que “faria todo o sentido nesta fase repensar o modelo de concurso, alinhando os objetivos definidos nesta iniciativa com o interesse demonstrado pelos jovens, isto é, na procura de áreas do interesse dessa camada da sociedade”.
Para Lídia Pato, seria oportuno realizar um inquérito dirigido a esse público alvo, com a elaboração de um relatório. “É importante recolher informação sobre que atividades lhes interessam e o espírito de inovação e empreendedorismo associado. Áreas como a Arte, Cultura,Turismo, Comércio, entre outras, premiando a criatividade e sobretudo incorporando a vertente “Sustentabilidade” seja ela ambiental, económica ou social”, defendeu.
