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Águeda // Sociedade  

Travassô: Nova escola primária vai nascer em terreno doado pela Farmácia Correia

Inicialmente, equacionava-se avançar com a reabilitação da escola existente. Contudo, a disponibilidade de um terreno com melhor localização levou a Câmara de Águeda a ponderar a construção de um novo equipamento.

Foto: Atual escola primária de Travassô, Águeda

A Câmara de Águeda aprovou, por unanimidade, na última reunião do executivo municipal, a celebração de um contrato entre o município e a Farmácia Correia para a doação de um terreno com vista à construção de uma nova escola básica de 1.º ciclo em Travassô. O acordo estabelece que a obra terá de ser concluída no prazo máximo de cinco anos, caso contrário, o terreno será revertido ao seu doador.

Desde 2017 que o município vinha a ponderar sobre o futuro das escolas de Travassô e de Aguada de Baixo. “Inicialmente, previa-se o encerramento destas instituições e a transferência dos alunos para ‘mega-escolas’”, recorda Jorge Almeida. “No entanto, a câmara municipal reconsiderou essa posição, reconhecendo o valor das escolas de menor dimensão, que favorecem um ambiente mais familiar, promovem a proximidade com as comunidades locais e fortalecem o sentimento de pertença entre os alunos”, relata, dando nota do “aumento significativo do número de alunos no concelho” que se tem verificado nos últimos anos e reforçando a “necessidade de manter e melhorar” as infraestruturas escolares.

No caso específico da escola de Travassô, inicialmente, equacionava-se avançar com a reabilitação da escola existente. Contudo, a disponibilidade de um terreno com melhor localização levou a câmara a ponderar a construção de um novo equipamento. “Com um investimento não muito superior ao previsto para a reabilitação, a nova escola permitirá oferecer instalações mais modernas, com melhores condições para as crianças e maior capacidade de crescimento no futuro”, garante o autarca.

A doação do terreno é acompanhada de uma cláusula de devolução, garantindo que, caso a obra não seja concretizada no prazo de cinco anos, a posse do terreno reverterá ao atual dono. “A partir do momento em que celebrarmos a escritura, vamos avançar imediatamente com o projeto”, assegurou, no entanto, o presidente da câmara.

Afonso Ré Lau