Como forma de dinamizar o Largo da Igreja e inserido no seu plano de atividades, a Associação Desportiva de Nariz (ADN) organizou o I Encontro de Artesanato de Nariz, reunindo 22 artesãos da freguesia, alguns estreantes nestas andanças. Durante dois dias – tarde e noite de sábado, 26 de maio, e domingo todo o dia – o Largo da Igreja foi palco de momentos de cultura, não apenas pelo artesanato ali exposto, mas também pelas passagens musicais, registadas pelos Ranchos Folclóricos de Nossa Senhora da Nazaré, de Verba, e também o de S. Pedro da Palhaça, Grupo de Cantares Raízes da Nossa Terra (ADREP, Palhaça) e grupo de fado amador António Fardilha, António Bardot e Companhia, todos atuando de forma graciosa.
O balanço, afiança Manuel Casimiro, presidente da ADN, não podia ser mais positivo e para o ano, garante, “voltamos a fazer, eventualmente também com artesãos de fora da freguesia”.
O evento, que já esteve previsto noutros anos, “é uma maneira de mostrar o que as pessoas de Nariz fazem e também promove a terra”. Manuel Casimiro deixa uma palavra de agradecimento a todos os grupos que animaram o evento, bem como à Junta de Freguesia e à AJAN (associação de jovens).
Alda Marques expôs pela primeira vez em público os seus trabalhos de renda e cachecóis. Apesar do negócio estar fraco, garante ter valido a pena. Já Adelino Aires, conhecido e reconhecido pelos seus barcos e arte sacra, não tem dúvidas de que este tipo de eventos “também serve para as pessoas da terra ficarem a saber o que os da terra fazem”.
De entre os trabalhos expostos, destaque para cestaria, arraiolos, ponto de cruz, tapetes e bijutaria.
Oriana Pataco