O Grupo Cáritas de Oliveira do Bairro está a funcionar há cerca de um ano em Oliveira do Bairro. Os seus objetivos, entre outros, são direcionados para a vertente de natureza canónica, nomeadamente a prática da ação social e caritativa da paróquia, bem como promover a comunhão cristã dos bens, assim como colaborar na promoção humana e no desenvolvimento integral dos paroquianos.
O Grupo Paroquial da Cáritas tem a sua sede no Centro Pastoral da Paroquia de Oliveira do Bairro, no entanto, o Grupo dispõe de uma sala na antiga escola primária de Oliveira do Bairro, que acolherá todas as atividades operacionais, nomeadamente, o atendimento ao público, a realizar-se nas primeiras e terceiras segundas-feiras de cada mês, com o horário das 17h30 às 19h.
Marco António, que encabeça o Grupo, explica que “o Grupo será constituído por todos aqueles que queiram “dar um pouco” de si em prol da comunidade e que, de acordo com as regras estabelecidas pela Cáritas Portuguesa, deverão ser pessoas de reconhecida idoneidade moral, aceites pela comunidade e sempre avalizados pelo pároco”.
Diz ainda que “ao nível funcional, o Grupo tem como elementos efetivos um presidente, um secretário, um tesoureiro e um número adequado de vogais.
Desemprego. Confrontado com o aumento do desemprego na região e com a degradação das condições sociais da população, Marco António afirma que, “apesar da nossa recente constituição, temos o real conhecimento do facto de que o tecido empresarial local está a ser sucessivamente flagelado pelo aumento do número de encerramento de empresas, traduzindo-se assim, numa grave degradação económica e financeira da comunidade. Conjugando esta realidade com o facto de existirem muitas pessoas que deixaram e outras que, entretanto, vão deixar de receber o subsídio de desemprego, as solicitações desta natureza terão uma tendência para aumentar ainda mais”.
Relativamente ao modo como o Grupo ajuda as pessoas, Marco António diz que a Cáritas obedece às seguintes orientações estratégicas, mormente, “fundamentar a nossa ação social numa consciência esclarecida dos problemas, cada caso será objeto de uma análise particular/específica suportada pelo conhecimento dos problemas sociais da comunidade e dos possíveis meios de solução existentes.
Assim, estamos certos que proporcionaremos sempre as ajudas possíveis às pessoas necessitadas, de modo personalizado e visando resposta global e estruturada; intervir, de modo sólido, quer junto dos centros de decisão política, querer também junto de entidades privadas, para requerer resoluções para problemas sociais, com prioridade para os mais graves; fomentar a consciência social, nomeadamente, para a partilha de bens e contribuir para a promoção humana e o desenvolvimento integral de todo o homem”.
Este responsável destaca que “todos os casos serão tratados com o máximo respeito e sigilo”.
Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt
