“O Cláudio sentiu-se enganado e traído depois de uma tentativa de reconciliação com a ex-companheira, a juíza Ana Joaquina”, disse, na penúltima quarta-feira, no Tribunal, o irmão mais novo da vítima, Celso Rio Mendes.
Segundo contou Celso Rio Mendes, “o Cláudio e a Ana passaram uma noite no motel, tendo o meu irmão desistido do processo de regulação paternal”. “Mais tarde, percebeu que não foi levado a sério.”
Numa conversa com o ex-sogro, Cláudio Rio Mendes acusa-o de ter sido mau pai, afirmando que “a Ana prostituiu-se comigo”. Uma frase que terá, segundo reconheceu Ferreira da Silva, marcado o fim da relação que o arguido mantinha com Claúdio Rio Mendes.
Relativamente ao pedido de internamento, solicitado pela mãe e pelo próprio irmão, e que surge na sequência de um episódio acontecido em Santa Maria da Feira, em que Claúdio Rio Mendes destrói o carro de Ferreira da Silva, com o objetivo deste não sair de casa do seu irmão, sem se despedir da filha, Celso Rio clarificou que a família pretendia, desta forma, “que ele descansasse um pouco. Ele queira estar sempre com a filha”.
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