No passado domingo disputou-se a 2.ª eliminatória da Taça Distrito de Aveiro, já com equipas da 1.ª Divisão. As surpresas vieram de Aguada de Cima e Parada de Cima. A LAAC recebeu o Calvão da 1.ª Divisão. Num jogo intenso, com três golos para cada lado, a equipa da casa foi mais certeira na lotaria das grandes penalidades. O mesmo aconteceu com o CRAC, que despachou o Águeda, outro clube do escalão principal.
Sorte diferente teve o Couvelha. Em Sanguedo, depois de uma igualdade a um golo no tempo regulamentar, os locais acertaram três vezes na baliza contrária contra nenhum do adersário e venceram nos penalties (3-0).
O Valonguense também foi mais eficaz nas grandes penalidades, ao vencer em Canedo, adversário do principal escalão. O Mourisquense passou à justa em Caldas de S. Jorge, sucedendo o mesmo com o Carqueijo na receção ao Beira Vouga.
Isso não foi necessário ao Lourosa para eliminar o Mealhada, tal como o Fermentelos que, em casa, derrotou o Alvarenga.
Esta eliminatória ficou marcada pelos 13-0, resultado pouco usual, que a Sanjoanense aplicou em casa diante da ACRD Mosteirô.
1-O Fermentelos recebe o Carregosense, num jogo que não se afigura nada fácil para a formação da Pateira. A equipa terá que assumir desde logo o jogo e não facilitar nas segundas partes, como tem acontecido nos últimos jogos.
O Milheiroense, atual 4.º classificado, é anfitrião do Mealhada. Os locais ainda não perderam qualquer ponto em casa, os bairradinos, fora, ainda não perderam. Perspetiva-se um jogo renhido. Quem cometer menos erros terá mais possibilidades de êxito. A equipa da casa tudo irá fazer para não perder o comboio da frente.
Em casa, o Águeda terá de ser igual a si próprio diante do Gafanha. À primeira vista poderá haver um grande equilíbrio de forças.
Em Calvão jogam duas equipas que repartem a última posição, com os locais a receberem o Mourisquense, única equipa que ainda não conheceu o sabor da vitória. Caso queira manter-se na principal divisão da AFA, o Calvão não pode desperdiçar pontos no seu reduto. E caso desçam dez clubes, a música será totalmente diferente.
II DIVISÃO
SÉRIE C.1-No regresso da competição, as atenções da 4.ª jornada estão centralizadas no dérbi Couvelha – Paredes do Bairro. As duas equipas convivem praticamente perto uma da outra, isto falando em termos geográficos, e não interessa quem está melhor ou pior na classificação. Diz a tradição que os jogos entre os dois clubes são disputados até ao último segundo, sempre com resultado imprevisível.
Um dos líderes, o Oiã, tem uma viagem curta a Requeixo, um campo tradicionalmente difícil. Na época passada, os bairradinos deixaram lá pontos. A equipa de Rui Patrício parece estar a subir de forma, o que traz mais complicações para o conjunto de José Carlos Tentativa.
O Águas Boas também tem uma deslocação curta, a Soza. O Sosense ainda não pontuou. A equipa de Fernando Lima leva alguma vantagem.
Face às obras no seu parque desportivo, o Ribeira/Azenha tem trocado os seus jogos. Assim sendo, a equipa anadiense desloca-se a Aguada de Cima para defrontar a LAAC. Não se perspetiva um jogo fácil para a turma de Azenha, pois os aguadenses lutam por outros objetivos.
O Famalicão joga na Mamarrosa. O seu opositor ainda não pontuou, a equipa de Mário Júlio é a favorita.
Interessante será o duelo entre Carqueijo e CRAC. As duas equipas veem de derrotas para o campeonato, em casa os mealhadenses não costumam facilitar.
À procura do melhor caminho, Luso e Aguinense vão tentar o melhor resultado. Os guinatos têm contra si o facto de terem a pior defesa da competição. Se querem pontuar, não podem meter água.