Estão em curso as obras de ampliação do cemitério da freguesia de Sangalhos.
Esta ampliação, com um custo que ultrapassa os 11 mil euros era, segundo o autarca António Floro, “uma urgência”, dado que o cemitério só já tem livre menos de metade de um talhão.
As obras começaram há cerca de três semanas e dizem respeito à construção de mais de cem metros de muro em betão. O espaço referente ao alargamento vai possibilitar a construção de mais quatro talhões, equivalentes a mais 230 sepulturas e mais 30 jazigos, que António Floro acredita sejam suficientes para as próximas três décadas.
Refira-se que esta ampliação foi subsidiada com 5 mil euros pelo executivo de Anadia. Um montante insuficiente, mas que António Floro diz ser uma ajuda, já que a JF “tem vindo a amealhar alguma verba para poder levar a bom porto esta ampliação”, que obrigou ainda a Junta de Freguesia a negociar a cedência/compra de terrenos.
Com uma média de 50 a 60 funerais, por ano, o cemitério da freguesia já sofreu três ampliações, sendo esta a quarta.
Refira-se também que foi já no presente mandato de António Floro e, face ao elevado número de funerais, que a Junta de Freguesia decidiu contratar um coveiro a tempo inteiro que, para além de ser responsável pela abertura de sepulturas, é responsável pela limpeza de todo o espaço. “Nos dias mais livres, o coveiro tem vindo a cimentar os espaços entre campas, onde nasciam muitas ervas, o que obrigava a um esforço redobrado na manutenção e asseio do espaço”, explicou, concluindo que com esta beneficiação “o cemitério fica com um aspeto muito mais limpo.”
António Floro explica também que, após a conclusão dos muros, os talhões só irão sendo feitos à medida das necessidades.
Catarina Cerca
catarina@jb.pt