O Fundo Social de Anadia, criado pela Câmara Municipal, em 2009, destina-se a apoiar famílias do município mais afetadas pela atual crise económica.
A apresentação do balanço do Fundo Social teve lugar, na última quinta-feira, durante o Plenário da Rede Social.
A medida, criada para apoiar estratos sociais mais desfavorecidos, já recebeu 43 candidaturas, estando, neste momento, a ajudar 13 agregados, encontrando-se cinco em análise.
Aos presentes foi deixada ainda a nota de que a cessação das ajudas só acontece quando se verifica a inserção no mercado de trabalho, emigração ou mudança de residência (para fora do concelho).
Os apoios prestados pela autarquia são variados e vão desde comparticipação ou pagamento de medicamentos, até ao pagamento de mensalidades de creches ou de despesas mensais básicas (luz, gás, água).
Dora Gomes, técnica responsável pela Rede Social de Anadia, deu a conhecer que o apoio do Fundo Social é mais abrangente e chega a ajudas para melhorar a habitabilidade das casas.
Na realidade, existem habitantes a pedir a cedência de materiais para melhoria das condições de habitabilidade, mas também a pedir a isenção ou pagamento em prestações ramais de saneamento e de água e até de valores mensais de água (acumulados) e de valores de água muito elevados (fugas de água).
Teresa de Belém Cardoso, vice-presidente da autarquia, não deixou de sublinhar o facto de serem cada vez mais os casos de pedidos de ajuda que chegam ao executivo anadiense, fruto do desemprego mas também das dificuldades económicas cada vez maiores sentidas por muitas famílias.
A vice presidente da autarquia anadiense revelou ainda que após o temporal de 19 de janeiro, a Câmara Municipal interveio em várias habitações afetadas pelo mesmo, não deixando de sublinhar, contudo, alguns constrangimentos nos apoios a prestar a esta rubrica: “propriedade da habitação, condições de degradação da habitação, ausência da capacidade do requerente realizar as obras”.