A Câmara da Mealhada emitiu um esclarecimento dando conta que nunca passou um cheque à cantora Micaela, depois de ver espelhado nas páginas da TV 7 Dias um artigo que dava conta que a artista teria, supostamente, recebido um cheque sem cobertura da autarquia por ocasião do Carnaval de 2012.
A Câmara da Mealhada, perante o artigo publicado naquela revista, emitiu logo aquele esclarecimento para informar que “nunca a Câmara Municipal da Mealhada contatou com essa senhora e muito menos a contratou ou alguma vez lhe endossou qualquer cheque. É uma mentira descarada, uma afirmação falsa, que denigre a imagem desta Câmara Municipal, que se orgulha e sempre foi reconhecida pelo pagamento a tempo e horas de todos os serviços contratualizados”.
Esta foi a reação da autarquia ao artigo revista TV 7 Dias, num trabalho jornalístico sobre a cantora Micaela, intitulado “Acusada de Roubo”, onde uma das alegadas visadas – a organizadora do espetáculo Barreiro Solidário, Hélida Santos Pais – informa em discurso direto que a cantora Micaela lhe tinha dito que a Câmara Municipal da Mealhada lhe tinha passado um cheque sem cobertura pela sua participação no Carnaval da Mealhada 2012, refere nota da autarquia, citando o artigo.
“Por considerar a afirmação grave, de mau tom, por essa ser uma mentira vergonhosa e denegrir a imagem da autarquia, a Câmara Municipal considerou obrigatório vir publicamente repor a verdade”, conclui a mesma nota.
Recorde-se que Micaela foi a rainha do Carnaval de 2012 e nunca seria a autarquia a custear a sua participação nos desfiles, mas sim a entidade organizadora dos mesmos, a Associação do Carnaval da Bairrada (ACB), com quem o JB falou para tentar perceber o teor daquela acusação. O presidente da ACB, Fernando Saldanha, diz que tal “não corresponde à verdade”, indicando que Micaela terá recebido na segunda-feira de Carnaval. “Foi-lhe feito o pagamento e assinou o recibo e desfilou no dia seguinte”, disse aquele dirigente, afirmando que “está fora de questão” a ACB fazer algo mais em torno deste assunto, considerando-o “encerrado e devidamente tratado”.