A Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro aprovou, na última sexta-feira, por unanimidade, a descida para 0,3% da taxa do Imposto Sobre Imóveis (IMI). É o valor mais baixo de sempre a ser praticado no concelho de Oliveira do Bairro e por lei não poderá ser mais reduzido, mas os deputados querem um valor mais baixo e já sugeriram ao presidente da Câmara que aprove o IMI familiar que foi proposto, na última reunião de Câmara, pelo vereador do CDS/PP, Jorge Pato. O IMI familiar permite que as autarquias reduzam o imposto a cobrar até 20% de acordo com o número de filhos (um filho, 10%; dois filhos, 15% e três ou mais filhos, 20%).
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Mário João Oliveira, não clarificou qual vai ser o sentido de voto da proposta do CDS/PP, em reunião de Câmara, em relação ao IMI familiar. Contudo, especificou que a autarquia está a abdicar de dois milhões de euros por ano, caso tivesse o IMI no máximo. Justificou ainda, a pedido do deputado André Chambel, que caso o IMI familiar seja aprovado, a autarquia abdicará de cerca de 55 mil euros.
Derrama. Relativamente à Derrama, foi aprovada, também por unanimidade, uma descida de 8,33% face ao ano anterior, mantendo a tendência da redução anual dos últimos anos e batendo novo recorde mínimo histórico no município oliveirense, fixando a taxa de Derrama para as empresas do concelho em 1,1%. A redução desta taxa, que incide sobre os lucros das empresas é, para Mário João Oliveira, “uma forma de ajudar as empresas. Não há emprego sem empresas e não há emprego sem empresários”. “É preciso motivar de uma forma permanente e regular quem avança com postos de trabalho”, defendeu.
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