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Bairrada // Oiã  

D. António Moiteiro benzeu Capela da Ressurreição

O Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, benzeu, na tarde do último sábado, cheio de sol, a Capela da Ressurreição (vulgo capela mortuária), um equipamento que, há muitos anos, vinha fazendo falta à freguesia de Oiã. Trata-se de um “belo projecto do Eng. Eugénio Maia e da nossa muito querida arquitecta Joana Mota”, havia de sublinhar Padre Mário Ferreira. Para assinalar a feliz data, foi descerrada uma placa comemorativa pelo Bispo, pároco, padre Mário, o grande impulsionador, e pelo presidente da câmara, Mário João Oliveira e presidente da JF, Victor Oliveira.

Um sonho, muito trabalho e esforço. O evento constituiu uma espécie de Dia da Comunidade, de grande união e partilha. Perante o Largo de S. Sebastião regorgitando de gente, crianças, adolescentes e jovens (era celebrada a abertura da catequese), e gente de todas as faixas etárias, padre Mário Ferreira, após a bênção do interior do novo templo e a calçada portuguesa que agora embeleza toda a área envolvente da igreja, outro investimento que concorreu para o embelezamento do templo e após os agradecimentos gerais, realçou que, de futuro, será neste templo que “a Comunidade Cristã de Oiã passará a reunir para se despedir com dignidade dos nossos entes queridos e reforçar nossos laços enquanto comunidade”. Considerou ainda que “este é um espaço, acima de tudo, de esperança que começou com um sonho. Esta construção foi fruto de muito sacrifício e trabalho” cujos custos finais deverão rondar os 140 mil euros… Sonho que começou a borbulhar em 2011 pela “necessidade de se ter um local digno onde se pudesse velar aqueles que nos vão deixando (…) e havia muitas pessoas empenhadas na construção deste sonho”, ainda que nessa altura andasse o mesmo Conselho Económico Pastoral “com grandes obras na igreja”. No entanto, começaram a dar-se os primeiros passos como definição do local, diligências na aquisição do terreno, angariação de fundos, elaboração dos vários projectos. Tratados os trâmites legais, a obra, em face do concurso, foi entregue à empresa Malhamuros. Ldª, de Malhapão. Não esqueceu de lembrar que, apesar de nem sempre estarmos todos de acordo, “todos têm feito para servir esta Comunidade na concretização das obras e que todos me têm ajudado a tomarmos as melhores decisões”. Apesar do muito esforço e trabalho, fez, a terminar, esta confissão: “não é a capela da Ressurreição a menina dos meus olhos. A menina dos meus olhos é a igreja, sois todos e cada um de vós”.
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Armor Pires Mota