Elementos da direção da Associação de Proteção Florestal do Corgo, Pardieiro, Boialvo e Mata estiveram, na manhã da última quarta-feira, na reunião de executivo a reivindicar ficarem com a desativada Escola Primária de Boialvo, à semelhança do que aconteceu com várias associações que, através de protocolos recentemente assinados com a Câmara Municipal de Anadia, viram ser-lhes cedidas algumas escolas básicas, entretanto desativadas no concelho.
Américo Tomás, da associação, sublinhou que esta faz a vigilância noturna e defesa da floresta contra incêndios, estando, por isso, ao serviço público. Contudo, destacou a dificuldade na proteção e manutenção de equipamento. “Temos equipamentos vários e três veículos que precisam de estar protegidos e mais salvaguardados para não se degradarem tanto”, disse, entendendo que aquele local seria um bom abrigo e um excelente local para a associação.
Na ocasião, a edil explicou que o pedido endereçado por aquela associação não foi ainda apreciado e deliberado no executivo.
Américo Tomás destacou que se as salas de aulas seriam bem-vindas para reuniões e tratar de burocracia, o recreio poderia, depois de algumas obras, servir de abrigo às viaturas e equipamentos.
Na altura, a presidente da autarquia destacou que a Câmara “cede apenas o direito de ocupação, mantendo-se as escolas como património da Câmara Municipal”, e que “qualquer tipo de intervenção ou obra não pode desvirtualizar o espaço e só é realizado mediante autorização camarária”.
CC