Fotografia: COF
A Associação Empresarial de Águeda (AEA) manifestou, junto do Primeiro-Ministro, a sua preocupação pela não contemplação da ligação viária Águeda/Aveiro no investimento em novas estradas recentemente anunciado pelo Governo.
Esta decisão, frisa o presidente da AEA, Ricardo Abrantes, “revela total insensibilidade aos problemas rodoviários que afetam a região e total desconhecimento da rede viária que serve este município”. “Águeda tem cativado a instalação de novas unidades industriais, várias de capital estrangeiro, as restantes empresas aqui instaladas estão a investir forte na inovação e modernização, e a todo este dinamismo é necessário prestar a atenção adequada”, acrescenta o responsável.
Ricardo Abrantes argumenta que “Águeda é um importante polo industrial do nosso país, fortemente exportador e um polo empregador bastante importante” e que não construir esta ligação rápida significa “maior dificuldade na deslocação dos cidadãos, maior dificuldade na atração de Recursos Humanos, maior custo no transporte de mercadorias e maior dificuldade no transporte de doentes e feridos”.
Por outro lado, esta ligação rápida é uma promessa de muitos governos “que nunca foi cumprida.”
“Os cidadãos e Empresas de Águeda estão cansados de promessas não cumpridas e discursos de circunstância. Os muitos empresários que decidiram investir nesta região do nosso país merecem maior consideração da parte da Administração Central”, insurge-se o presidente da AEA, apelando à rápida intervenção do primeiro-ministro António Costa, no sentido de inscrever a ligação rápida “Águeda/Aveiro” no mapa dos investimentos prioritários para a região.
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