A maioria dos credores da Sociedade das Águas da Curia (SAC), proprietária do Hotel e das Termas da Curia, em Anadia, deu sinal verde ao plano de recuperação da empresa, que neste momento terá quase 13 milhões de euros de dívidas. Com este sinal dado em Assembleia de Credores, no passado dia 4 no Tribunal de Anadia, a administração terá agora que cumprir o plano, que prevê, entre outras obrigações, o investimento para renovação e obras de melhoramentos da unidade hoteleira e da unidade termal, sobretudo ao nível dos balneários termais e das zonas comuns, assim como diversos pagamentos, logo que o mesmo for homologado.
Entre os credores presentes naquela assembleia, apenas o Banco Santander Totta (com créditos no valor de 279 mil euros) votou contra o plano, que no entanto ainda não tem decisão conhecida do Ministério Público, em representação da Fazenda Nacional, uma vez que pediu para votar por escrito. Tal situação, não porá em risco a aprovação do documento, já que este credor do Estado representa pouco mais que 1% dos créditos.
Futuramente, logo que o plano de recuperação seja homologado, a empresa voltará a ser gerida pelos acionistas, depois de um processo que levou o Tribunal do Comércio de Aveiro a decretar a insolvência da Sociedade das Águas da Curia, em abril do ano passado, depois de ter sido encerrado, sem sucesso, o Processo Especial de Revitalização (PER) pedido um ano antes.
Agora, com a aprovação deste plano, a empresa compromete-se a fazer investimentos para renovação e obras de melhoramentos, num acordo que estabelece igualmente que metade da dívida aos trabalhadores seja paga, logo após a homologação, ficando a outra metade para pagamentos em prestações mensais, durante quatro anos.
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