Vinte e cinco anos após os seus votos sacerdotais, Francisco Melo celebra-os com um novo livro e com a certeza que nunca irá dominar o seu ofício pois “todos os dias são um desafio”.
As paróquias de Oliveira do Bairro e da Palhaça receberam, em setembro do ano passado, um novo Pároco. Desde então que se assinalaram alguns marcos significativos na vida de Francisco Melo, tais como o lançamento do livro “A Paróquia tem futuro?” em dezembro e as bodas de prata sacerdotais no passado dia 10 de janeiro.
Os seus 25 anos de sacerdócio contam com colaborações em Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Pároco em vários locais, iniciando-se em Vale Maior e Ribeira de Fráguas entre 1995 e 2008 e tendo sido pela última vez em 2014 na Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo. Foi também por várias vezes vigário paroquial e episcopal, e coordenador da Missão Jubilar em 2012-2013. De 2014 a 2017, estudou Pastoral na Universidade Lateranense de Roma.
Os seus 25 anos de sacerdócio contam com colaborações em Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Pároco em vários locais, iniciando-se em Vale Maior e Ribeira de Fráguas entre 1995 e 2008 e tendo sido pela última vez em 2014 na Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação e Gafanha do Carmo. Foi também por várias vezes vigário paroquial e episcopal, e coordenador da Missão Jubilar em 2012-2013. De 2014 a 2017, estudou Pastoral na Universidade Lateranense de Roma.
Tendo sido ordenado aos 24 anos de idade, considera hoje em dia que foi a idade certa para dar esse passo?
Acho que sim. Embora cada vez mais se esteja a retardar um bocadinho a ordenação, no meu tempo era assim, acabávamos o curso e por norma éramos logo ordenados, portanto eu fui logo ordenado. Poderia ter sido mais tarde, mas não teria mudado nada de especial na minha vida. Aliás, acho que quanto mais velhos somos ordenados, menos tempo de vida temos para trabalhar. Era o percurso normal da altura, não me confunde nada.
Acho que sim. Embora cada vez mais se esteja a retardar um bocadinho a ordenação, no meu tempo era assim, acabávamos o curso e por norma éramos logo ordenados, portanto eu fui logo ordenado. Poderia ter sido mais tarde, mas não teria mudado nada de especial na minha vida. Aliás, acho que quanto mais velhos somos ordenados, menos tempo de vida temos para trabalhar. Era o percurso normal da altura, não me confunde nada.
Não era demasiado jovem?
Era muito novo de facto, apesar de ter andado muito anos no seminário, mas mesmo que fossem mais cinco ou seis anos, estamos sempre a aprender na vida. Aprendi muito depois de ser padre e não tinha consciência de tudo quando fui ordenado, mas isso é como em tudo na vida. Se um dia te casares, no dia do casamento não tens consciência de tudo aquilo que vai acontecer, a vida todos os dias traz coisas novas.
Era muito novo de facto, apesar de ter andado muito anos no seminário, mas mesmo que fossem mais cinco ou seis anos, estamos sempre a aprender na vida. Aprendi muito depois de ser padre e não tinha consciência de tudo quando fui ordenado, mas isso é como em tudo na vida. Se um dia te casares, no dia do casamento não tens consciência de tudo aquilo que vai acontecer, a vida todos os dias traz coisas novas.
Porém, ao contrário do casamento, o sacerdócio é um projeto de vida que requer uma vocação especial, que requisitos na sua opinião são os essenciais?
Em primeiro lugar tem que se servir os outros. Nós não somos padres por causa de nós, se centrarmos as coisas na nossa pessoa vai sair tudo estragado, portanto, temos de ter sempre a noção que o ser padre é para os outros e por causa dos outros. É isso que me faz feliz, por isso é uma vocação, vocação é eu sentir-me chamado e sentir que reúno as condições mínimas para realizar esse projeto. Portanto, o primeiro requisito que eu até posso dizer que é o único, é de facto querermos viver a vida para os outros, segundo o projeto que é o de Jesus Cristo.
Em primeiro lugar tem que se servir os outros. Nós não somos padres por causa de nós, se centrarmos as coisas na nossa pessoa vai sair tudo estragado, portanto, temos de ter sempre a noção que o ser padre é para os outros e por causa dos outros. É isso que me faz feliz, por isso é uma vocação, vocação é eu sentir-me chamado e sentir que reúno as condições mínimas para realizar esse projeto. Portanto, o primeiro requisito que eu até posso dizer que é o único, é de facto querermos viver a vida para os outros, segundo o projeto que é o de Jesus Cristo.
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