O PSD acabou por abandonar a reunião de preparação do Orçamento Municipal para 2020, no passado dia 23, depois de sucessivos momentos de discussão com o presidente da Câmara, acusa o partido em comunicado.
No encontro, ao abrigo do estatuto do direito de oposição, a concelhia do PSD acusa, em nota enviada à imprensa, a postura “fraturante, autoritária e antidemocrática” do presidente da Câmara, Duarte Novo, começando por “desde cedo condicionar quem compunha a comitiva do PPD/PSD, num claro desrespeito pela lei, tentando determinar quem poderia participar na reunião”.
No rol de queixas, o PSD aponta que Duarte Novo “se recusou a responder ou sequer ouvir a posição do PSD sobre os documentos”, e diz ter detetado “erros graves na elaboração dos mesmos, num valor próximo de 3,5 milhões de euros, por duplicação de valores”.
Em resposta, Duarte Novo diz que naquele encontro, “os responsáveis do PSD de Oliveira do Bairro focaram-se, apenas, no facto dos documentos entregues terem erros e duplicação de valores (tratava-se de documentos de trabalho, não públicos, de uma versão preliminar), não tendo apresentado, ao contrário do UPOB, qualquer sugestão ou proposta em prol do desenvolvimento do concelho”.
Reagindo às acusações do PSD, Duarte Novo apontou o foco ao presidente da concelhia, Paulo Figueiredo, contestando os rótulos de «arrogância», de «agressividade» e de «desfaçatez antidemocrática e ilegal», já que “é algo que não posso aceitar, por não ser verdade e ser atentatório do meu bom nome”.
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