Quase que cabem na palma de uma mão e têm feito as delícias da família, mas também de amigos e conhecidos. Falamos dos ‘meninos’ e ‘meninas’, feitos em junco, pelas habilidosas mãos de Lourdes Cerca. Aliás, cada uma das suas criações carrega o amor e carinho que esta octogenária coloca em cada um.
Rejeita identificar-se como artesã “que não sou, nem nunca fui”, diz, mas há coisa de dois anos decidiu fazer renascer um boneco semelhante ao brinquedo que fazia para brincar na sua infância.
Aluna da Universidade Sénior da Curia (USC) há uma década, reside naquela localidade e é um exemplo de que apesar do avanço da idade (tem 83 anos) é possível manter-se autónoma e a ter qualidade de vida, continuando a privilegiar no dia a dia, a atividade física, social mas também inteletual.
Rejeita identificar-se como artesã “que não sou, nem nunca fui”, diz, mas há coisa de dois anos decidiu fazer renascer um boneco semelhante ao brinquedo que fazia para brincar na sua infância.
Aluna da Universidade Sénior da Curia (USC) há uma década, reside naquela localidade e é um exemplo de que apesar do avanço da idade (tem 83 anos) é possível manter-se autónoma e a ter qualidade de vida, continuando a privilegiar no dia a dia, a atividade física, social mas também inteletual.
Recomeço mais de
sete décadas depois
Foi numa deslocação à Escócia, onde reside a filha (investigadora e cientista) Cristina que, num passeio pelo campo, avistou um pé de junco. Como que um ‘click’ dentro da sua cabeça recordou ali, naquele instante, a sua infância humilde e o precioso e único boneco que tivera.
Com ajuda da filha, apanhou uns pés de junco e pelo caminho, até casa, enquanto conversava e matava saudades causadas pela distância que as separa, e sem dar conta, os seus dedos foram moldando um pequeno boneco em junco. Como que do nada, por impulso, acabou por fazer um boneco semelhante ao seu brinquedo de infância. Feliz com o resultado, apesar da aparência um tanto tosca do boneco, mostrou-o à filha, que o guarda até hoje.
Naquele ano, e com o Natal tão próximo, decidiu que no encontro de família em casa de uma das irmãs, iria brindar irmãs e sobrinhas com um miminho de sua autoria.
“No fundo, o que eu queria que contasse era o gesto”, disse a propósito dos singelos bonecos de junco que, ao serão, recomeçou a fazer para distribuir, na troca de presentes, na noite de Natal, em casa da irmã Alice.
sete décadas depois
Foi numa deslocação à Escócia, onde reside a filha (investigadora e cientista) Cristina que, num passeio pelo campo, avistou um pé de junco. Como que um ‘click’ dentro da sua cabeça recordou ali, naquele instante, a sua infância humilde e o precioso e único boneco que tivera.
Com ajuda da filha, apanhou uns pés de junco e pelo caminho, até casa, enquanto conversava e matava saudades causadas pela distância que as separa, e sem dar conta, os seus dedos foram moldando um pequeno boneco em junco. Como que do nada, por impulso, acabou por fazer um boneco semelhante ao seu brinquedo de infância. Feliz com o resultado, apesar da aparência um tanto tosca do boneco, mostrou-o à filha, que o guarda até hoje.
Naquele ano, e com o Natal tão próximo, decidiu que no encontro de família em casa de uma das irmãs, iria brindar irmãs e sobrinhas com um miminho de sua autoria.
“No fundo, o que eu queria que contasse era o gesto”, disse a propósito dos singelos bonecos de junco que, ao serão, recomeçou a fazer para distribuir, na troca de presentes, na noite de Natal, em casa da irmã Alice.
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