O dia de Reis (6 de janeiro) foi a data escolhida para a tomada de posse dos novos órgãos sociais da Misericórdia de Sangalhos. Carlos Santiago é o novo provedor e sucede a Manuel Gamboa, que esteve à frente da instituição na última década.
Sustentabilidade
é a palavra de ordem
No ano em que completa 88 anos de existência, a Misericórdia de Sangalhos vê-se a braços com alguns problemas, mas sobretudo com vários desafios. Isso mesmo foi referido pelo novo provedor, que começou por elencar a “sustentabilidade” como o grande objetivo da instituição, sendo para a nova Mesa não só a “maior preocupação”, como também “o maior desafio”.
Carlos Santiago falava na necessidade urgente de reduzir a diferença “entre custos e proveitos”. Ciente das dificuldades (até porque a Misericórdia tem um défice de cerca de 230 mil euros/ano), não deixou de explicar os fatores que conduzem a esta derrapagem: os sucessivos aumentos do salário mínimo nacional (os recursos humanos da instituição representam na contabilidade da Misericórdia 65% da despesa), mas também as baixas reformas dos utentes e as comparticipações por parte do Estado – Segurança Social – “cada vez mais insuficientes”, não acompanhando ao mesmo nível, os aumentos dos custos que a instituição tem com os salários, a alimentação, a energia, ou até o custo por utente (cada vez mais dependentes).
Reconhecendo que as doações de beneméritos e benfeitores, nos últimos oito anos, têm sido vitais para a instituição, Carlos Santiago avançou que “desse valor recebido, apenas nos restam 30%.” Por isso, reconhece ser urgente “inovar e ser criativa”, reduzindo custos e aumentando receitas, rentabilizando o existente e efetuando uma gestão mais eficaz dos recursos humanos.
é a palavra de ordem
No ano em que completa 88 anos de existência, a Misericórdia de Sangalhos vê-se a braços com alguns problemas, mas sobretudo com vários desafios. Isso mesmo foi referido pelo novo provedor, que começou por elencar a “sustentabilidade” como o grande objetivo da instituição, sendo para a nova Mesa não só a “maior preocupação”, como também “o maior desafio”.
Carlos Santiago falava na necessidade urgente de reduzir a diferença “entre custos e proveitos”. Ciente das dificuldades (até porque a Misericórdia tem um défice de cerca de 230 mil euros/ano), não deixou de explicar os fatores que conduzem a esta derrapagem: os sucessivos aumentos do salário mínimo nacional (os recursos humanos da instituição representam na contabilidade da Misericórdia 65% da despesa), mas também as baixas reformas dos utentes e as comparticipações por parte do Estado – Segurança Social – “cada vez mais insuficientes”, não acompanhando ao mesmo nível, os aumentos dos custos que a instituição tem com os salários, a alimentação, a energia, ou até o custo por utente (cada vez mais dependentes).
Reconhecendo que as doações de beneméritos e benfeitores, nos últimos oito anos, têm sido vitais para a instituição, Carlos Santiago avançou que “desse valor recebido, apenas nos restam 30%.” Por isso, reconhece ser urgente “inovar e ser criativa”, reduzindo custos e aumentando receitas, rentabilizando o existente e efetuando uma gestão mais eficaz dos recursos humanos.
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