O Complexo Turístico Quinta dos Três Pinheiros, na Mealhada, está de portas fechadas. O pedido de insolvência foi feito em abril passado, deixando no desemprego mais de duas dezenas de trabalhadores.
É uma das casas mais emblemáticas de toda a região, habituada a grandes concentrações de pessoas, na discoteca, nos casamentos ou em encontros nacionais setorais e alojamento de grupos. A pandemia isolou pessoas, cancelou viagens e festas e reduziu a nada o negócio de um empreendimento que sempre soube estar na vanguarda nos seus quase 40 anos de vida.
O empreendimento completava quatro décadas a 11 de dezembro próximo. Tem, curiosamente, a idade de muitos daqueles que dificilmente esquecerão aquilo que viveram nos famosos jantares de finalistas, seguidos daquela noite mágica do “Outro Mundo”. Romances que ali começaram e ali voltaram para formalizar em boda. E quantos mergulhos de verão terá testemunhado aquela piscina enorme, quando era coisa rara por estas paragens?
Em quase 40 anos não houve uma pandemia que beliscasse o projeto, houve sim uma antecipação aos desafios que se colocavam ao turismo e à diversão noturna, que permitiram ao empresário mealhadense José Pires e à família, estar sempre na vanguarda e criar, no centro do país, um verdadeiro ícone deste tipo de empreendimento.
Nesta edição recolhemos testemunhos de Luís Portugal, Odete Ferreira e Joana Sá Pereira, entre outros, sobre a impotância e dimensão dos Três Pinheiros. Leia a reportagem completa na edição impressa ou pode ler já aqui, em formato digital.