Ficou em prisão preventiva o homem suspeito de violar a filha da sua companheira, em Espairo, Anadia.
A menina de 10 anos (e não 12, como JB noticiou na semana passada) que vivia com os avós paternos, numa freguesia vizinha, sofreu lesões graves e está internada no Hospital Pediátrico de Coimbra.
Segundo o DN, “a criança é filha de pai incógnito, já que a mãe, funcionária numa estufa em Anadia, alega ter sido violada aos 18 anos na localidade onde residia, em dia de festa, resultando dessa relação a gravidez”.
O homem está indiciado pela alegada prática dos crimes de violação agravada, abuso sexual de criança, também agravado e ainda ofensa à integridade física grave qualificada.
O indivíduo aproveitava os fins-de-semana que a menina passava com a mãe para satisfazer os seus instintos sexuais. No final, ameaçava e agredia a menor, proibindo-a, determinantemente, de contar a quem quer que fosse. A menina terá andado, durante um ano, a viver num grande sofrimento.
No penúltimo sábado, o alegado violador passou do abuso à violação. A criança chorou, mas de nada valeu. Ninguém a terá ouvido. Da violação resultaram lesões extremamente graves que implicaram que a criança fosse hospitalizada no Pediátrico em Coimbra.
A PJ de Aveiro foi alertada pelo médico do Hospital Pediátrico de Coimbra, após a menina ter dado entrada com lesões graves.
JB sabe que a Comissão de Protecção de Menores de Anadia (CPMA) não tinha aquela família sinalizada e só tomou conhecimento do caso, após a criança ter dado entrada no Hospital.
Ao JB fonte da CPMA afirmou que “a Comissão vai dar todo o apoio que os técnicos julguem necessário para minorar os efeitos do que lhe aconteceu”, sublinhando que “a preservação da identidade da jovem é uma prioridade”.
Pedro Fontes da Costa