A Escola Secundária de Oliveira do Bairro e a Solsil assinaram, na última quinta-feira, um protocolo de parceria que visa desenvolver uma candidatura conjunta relativa ao Projecto Comunitário “Star: sharing, traditions and roots”, da medida Comenius Escolar.
O projecto, que deverá ser aprovado pela CE até Junho, irá iniciar-se em Setembro de 2010, envolvendo sete países europeus (Portugal, Alemanha, Estónia, Holanda, Bélgica, Hungria e Lituânia).
À semelhança de outros projectos, já desenvolvidos por este estabelecimento de ensino, também este visa o intercâmbio de alunos, a partilha de experiências e de actividades.
“O projecto foi realizado numa perspectiva de multiculturalidade: cultura, raízes, tradições, folclore, situações várias, que caracterizam os diferentes povos”, revelou Acácio Albuquerque, director da ESOB.
O projecto vai envolver 16 alunos de cada país (4.º, 5.º e 6.º anos) e integrado no curriculum escolar dos alunos. Por outro lado, “visa a aprendizagem da língua inglesa, tornando os países mais próximos pela partilha de uma língua comum”, adianta o professor de Inglês, Alberto Cardoso.
Como o projecto obriga a um mínimo de 12 mobilidades (por país), a Solsil, como parceira da ESOB, será uma mais valia no acolhimento de alunos estrangeiros. “Trata-se de uma parceria estratégica, já que a Solsil tem essa facilidade”, sublinha Acácio Albuquerque, revelando ainda que o primeiro encontro da parceria se realiza em Portugal, em Outubro deste ano, e que o financiamento, feito através de bolsa recebida directamente da CE, não tem qualquer fim lucrativo.
Curso de restauração é sucesso. Começou, há três anos, e está a revelar-se uma aposta ganhadora.
Os cursos de serviço de mesa e restauração envolvem já 48 alunos (9.º ao 11.º anos) e estão a ultrapassar as melhores expectativas. “Os alunos estão motivados, empenhados e isso deixa-nos muito confiantes”, revela o director da ESOB.
Daí que tenha também sido apresentada uma candidatura para estágios para jovens em final de ciclo (9.º e 12.º anos), nas áreas de serviço de mesa, restauração e turismo, com duas escolas da Lituânia. A formação poderá ir até três meses, destina-se a 16 alunos e irá iniciar-se em meados de 2011. Como implica também mobilidade dos alunos, haverá sempre uma escola de acolhimento e outra de envio.
Refira-se que estes cursos profissionalizantes são cada vez mais procurados por alunos com pouco aproveitamento escolar e que encontram aqui uma saída profissional.
“Trata-se de uma formação mais prática e menos teórica. Uma formação em contexto de trabalho que está a dar bons frutos e revelar as potencialidades dos nossos alunos”, diz o docente. O rigor, a exigência, a disciplina, a imagem, são trabalhadas diariamente neste tipo de cursos.
Catarina Cerca