Já se sabia que, face à pandemia, a peregrinação deste ano seria atípica. As diretrizes impostas pela autoridade de Saúde previam alterações, conforme tinha assinalado, em comunicado, o juiz da Igreja Luís Fonseca: não se realizariam caminhadas, entre Ancas e Vagos e vice-versa, nem mesmo os respetivos convívios.
Ou seja, uma peregrinação “em moldes diferentes”, que apenas comportava as celebrações habituais, a recitação do terço (na sexta-feira), na igreja de Vagos, e a missa campal (no sábado), no Santuário da Senhora de Vagos.
Foi o que aconteceu, sem esquecer o uso da máscara, tendo os peregrinos, no caso do santuário, sido mesmo aconselhados a levar “banco e cadeira de casa”.
Decisão que, afinal, não foi fácil de tomar, conforme reconheceu o juiz da Igreja, que disse ter sido “bastante ponderada e espera-se a compreensão de todos, pois é por um bem maior”. Mas terá havido três “resistentes devotos”, soube o JB, que se fizeram à estrada, percorrendo a pé, os caminhos da Bairrada, para cumprir a tradição.
Eduardo Jaques
Leia a notícia completa na edição de 3 de setembro de 2020 do JB