O VI Encontro de Estátuas Vivas de Águeda animou as ruas da cidade durante o fim de semana. Apesar de, este ano, ser realizado num formato diferente, tendo em conta as contingências impostas pela pandemia da COVID-19 e as normas da Direção-Geral de Saúde, o evento marcou a dinâmica das ruas da baixa da cidade e a Av. Eugénio Ribeiro.
Sempre durante a tarde, dez artistas estiveram espalhados por nove pontos da cidade, onde expressaram a sua arte imóvel, captando a atenção de transeuntes e de todos quantos aproveitaram o fim de semana prolongado para conhecer a cidade ou para fazer as suas compras.
Este evento, que faz parte da programação anual da Câmara Municipal de Águeda e se realizava em julho, foi reagendado, este ano, para este fim de semana, objetivando a dinamização do comércio tradicional e desenvolvimento da economia local.
“Não poderíamos deixar de realizar este evento, que todos os anos anima as ruas de Águeda, aliando a sua beleza artística à dinâmica do comércio tradicional, num fim de semana que é o culminar de dois meses da Campanha Compre em Águeda, que já permitiu atribuir 100 mil euros em vales de compras precisamente no comércio do Concelho”, disse Edson Santos, vice-presidente da Câmara de Águeda.
Foram nove locais onde dez artistas expressaram a sua criatividade, entre eles os melhores de Portugal e vencedores de vários prémios nesta área, tanto a nível nacional como internacional. Nas ruas de Águeda esteve António Santos, recordista mundial de imobilidade, pioneiro desta arte e detentor de cinco recordes do Guinness, que apresentou o seu “Desapontamento”.
A nível internacional, marcou presença John Eicke, com o seu famoso personagem “CandyMan”. Este é o único artista vencedor de dois primeiros prémios no “World Living Statues Festival” em Arnhem, Holanda, festival de que atualmente é o diretor artístico.
Christoffel Doomernik trouxe a Águeda a sua performance “The Grumpy old Man”- “O Velho Rezingão”, uma atuação que conta, desde 2012, com 22 prémios em distintos festivais europeus.
Concretizou-se assim uma representação dos melhores objetos artísticos presentes no panorama internacional. Para além dos já referidos, a arte imóvel foi protagonizada por Guilherme Ferreira (com a “Força da Natureza”), Helena Reis (com “Devenir”), Maria João (com “Pietà”), Pedro Estevam e Marisa Vieira (com “A última profecia de João Baptista”), Luís Fonseca (com “Polícia Sinaleiro”) e Catarina Ferreira (com “Outono”).