Os testes rápidos devem ser a opção preferencial para testar pessoas assintomáticas que têm contacto de alto risco com um caso positivo numa situação de surto em lares, escolas e outros estabelecimentos de ensino. As indicações fazem parte da Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, publicada ontem (dia 26) pela Direcção-Geral da Saúde. Uma medida que o Município de Cantanhede adotou já em abril deste ano.
A autarquia tomou esta decisão quando a pandemia estava a dar os primeiros sinais em Portugal, investindo, numa primeira fase, na compra de dois mil testes, que rapidamente passaram para o dobro e, mais recentemente para o triplo. Até ao final da semana passada, a Câmara Municipal já tinha ultrapassado a barreira dos 6400 testes rápidos, num investimento de 80 mil euros.
“Desde que tomámos a decisão de fazer testes, tivemos a preocupação de, numa primeira fase, testar os profissionais das IPSS’s, bombeiros, forças policiais, proteção civil, trabalhadores do Município, trabalhadores da empresa Municipal, juntas de freguesia, pessoal docente e não docente dos agrupamentos de escolas do concelho publicas e privadas e escola profissional”, afirmou Célia Simões, vereadora com o pelouro da Saúde e Ação Social.
A Câmara Municipal tem vindo a realizar testes que se têm revelado eficazes na prevenção do Covid-19. “Assumimos o custo, estamos no caminho certo, como agora se comprova com as diretrizes que a DGS acaba de anunciar no dia de hoje”, adianta a autarca, destacando o facto de “este executivo, esteve sempre ao lado dos cidadãos de Cantanhede e tudo temos feito para colaborar com as autoridades de saúde no sentido de proteger os munícipes do nosso concelho”.
A autarca, Célia Simões reitera o pedido à população para que tenha “uma atitude responsável, respeitando as normas publicadas pela DGS”.