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Região // Sociedade  

Aveiro no topo dos distritos com mais casos de violência doméstica

Segundo a GNR, em 2019 registaram-se mais de 13.500 crimes, que provocaram cerca de 16.500 vítimas. Este ano, os números são semelhantes.

Durante o ano de 2019, na área de responsabilidade da GNR, foram registados 13.503 crimes de violência doméstica, sendo os distritos do Porto, Aveiro, Setúbal e Braga onde se registaram mais ocorrências, dá conta a GNR.

Em situação inversa, foram os distritos de Beja e Portalegre os que tiveram o menor número de registos.

Segundo as autoridades, do total daqueles crimes, resultaram 16.078 vítimas, das quais 12.750 eram mulheres e 3.328 homens.

Em 2020, até 31 de outubro, ainda que os dados sejam provisórios, foram registados 11.345 crimes de violência doméstica, menos 182 que em igual período do ano passado.

A Guarda Nacional Republicana está a realizar uma campanha de sensibilização, em todo o território nacional, direcionada para a prevenção de comportamentos violentos contra as mulheres, tendo assinalado hoje, dia 25 de novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, no Posto Territorial da Lourinhã, na área do Comando Territorial de Lisboa, com a presença do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita e do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Rui Clero.

Com esta campanha, a GNR pretende” sensibilizar a comunidade em geral para a consciencialização sobre a igualdade de género e a promoção de uma cultura de não-violência, assim como sensibilizar os diferentes públicos-alvo para o fenómeno da violência contra as mulheres, como a violência doméstica, violação e outras agressões sexuais”.

“A prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma absoluta prioridade para a Guarda Nacional Republicana”, refere a GNR.

Neste âmbito, a Guarda tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização e a apostar em ações específicas de formação do seu efetivo, “para que esteja cada vez mais bem preparado para participar, enquadrar, tratar e acompanhar este tipo de situações, melhorando ainda a sua rede de salas de atendimento às vítimas”.