A EDP Distribuição, empresa que gere a rede de distribuição de eletricidade em Portugal continental, passa a designar-se E-REDES.
Esta etapa do processo de separação de imagem entre operadores do mesmo grupo económico no âmbito do setor elétrico, em linha com a Comissão Europeia, foi aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a 11 de agosto de 2020. A empresa apresentou em outubro do mesmo ano o plano para assegurar a transição para a nova marca, que tem vindo a ser implementado, garantindo que essa mudança será realizada sem impacto de custos para os consumidores.
Além da mudança de nome de EDP Distribuição para E-REDES, a nova marca irá contar com um logótipo, que assume um caráter dinâmico em formatos digitais e uma linha gráfica assente nas cores amarelo e preto. Com esta alteração de imagem, que deixa de ter elementos de cor ou design comuns a outras empresas do universo EDP, reforça-se a identificação e a singularidade do operador de redes de distribuição.
Nesta alteração, a empresa, agora E-REDES – Distribuição de Eletricidade SA, mantém o essencial. Assegura “a mesma atividade, os mesmos canais de contacto, o mesmo empenho na transição energética e assume o compromisso de continuar a ser uma marca de confiança, próxima dos consumidores, cumprindo as obrigações dos seus contratos de concessões e prestando um serviço público de qualidade, focado no cliente e orientado por uma forte responsabilidade social”, refere a empresa, em comunicado enviado à nossa redação.
A mudança de marca foi uma imposição da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), como solução para diferenciar os negócios e empresas do grupo EDP, evitando a confusão dos consumidores entre a atividade regulada de distribuição, a cargo da agora E-Redes, e a atividade liberalizada de comercialização, pela EDP Comercial.
No passado, o regulador também determinou a separação de marcas relativamente à comercialização regulada, o que levou a EDP Serviço Universal a alterar a sua marca para SU Eletricidade.
A mudança de marca para E-Redes envolveu um investimento próximo de 2 milhões de euros, indicou o presidente da empresa, João Torres, numa conferência de imprensa realizada de forma virtual na passada quinta-feira. O gestor assegurou que a despesa foi feita de forma a conseguir uma “neutralidade de custos” e evitar que o encargo onere os consumidores de eletricidade.
“É uma nova marca que reafirma tudo o que se mantém”, notou João Torres.