LUSA
A cirurgia de ambulatório está a funcionar a 100% no Hospital de Águeda e o bloco operatório central, no Hospital de Aveiro, retoma a atividade plena na segunda-feira, revelou fonte hospitalar.
Em declarações à Lusa, a presidente do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, Margarida França, revelou que apenas se mantêm, com camas Covid-19, duas enfermarias no Hospital de Aveiro e uma no Hospital de Estarreja, quando chegaram a ser oito, pelo que as cirurgias retomam o pleno na segunda-feira e as consultas estão a ser normalizadas.
“A cirurgia de ambulatório em Águeda já está a funcionar a 100% e, na segunda-feira, o bloco operatório central, no Hospital de Aveiro, vai começar a trabalhar a 100 por cento”, disse a responsável pela administração dos hospitais de Aveiro, Águeda e Estarreja.
Segundo Margarida França, “todas as especialidades estão a retomar a sua atividade normal porque já é possível alocar alguns médicos e enfermeiros “Covid” para dar resposta a “praticamente todas as situações”.
O Centro Hospital do Baixo Vouga registou esta segunda-feira apenas um doente Covid-19 em cuidados intensivos e 22 doentes internados em enfermaria, quando a 23 de janeiro chegou a ter 172, e os cuidados intensivos chegaram ao limite, com 10 internados nos dias seguintes.
Entre as medidas tomadas pelo conselho de administração a que preside, que geraram alguma controvérsia, contam-se a deslocação profissionais de saúde dos hospitais de Águeda e Estarreja para reforçar o Hospital de Aveiro e permitir a abertura sucessiva de mais enfermarias, ou a transferência de doentes não-covid de Aveiro para o Hospital de Águeda.
“Fizemos um esforço de colocar o hospital de oncologia em Águeda, até para segurança dos doentes”, justifica Margarida França, que salienta que, apesar dos números da pandemia, as cirurgias urgentes foram asseguradas.