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Águeda // Sociedade  

Câmara de Águeda esterilizou 238 cães e gatos em dois anos

Considerando que tanto os cães como os gatos têm um potencial reprodutivo elevado, a autarquia estima que foram evitados cerca de 4.000 nascimentos de animais.

O programa de esterilização de animais errantes, promovido pela Câmara Municipal de Águeda, traduziu-se, nos últimos dois anos, na esterilização de 238 animais, entre cães e gatos. Para além do controlo da reprodução de animais vadios, estes são retirados da rua e encaminhados para adoção.

“Este é um programa que atua num problema sério de saúde pública, controlando a população de animais nas ruas ao mesmo tempo que lhes proporciona a possibilidade de serem adotados”, aponta Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal de Águeda, alertando para o necessário contributo de todos os cidadãos para a minimização deste problema.

Em dois anos, foram esterilizados 138 caninos (78 cadelas e 60 cães) e 100 felinos (60 gatos e 40 gatas), estes últimos no âmbito da Campanha CED (Captura, Esterilização e Devolução de Gatos Silvestres), lançada no final do ano de 2019. Considerando que tanto os cães como os gatos têm um potencial reprodutivo elevado e segundo um cálculo de projeção, baseado em estudos na área, foram evitados cerca de 4.000 nascimentos de animais, que viveriam uma realidade incerta.

Assim, com estas duas campanhas, a Câmara de Águeda promove o controlo da população animal, com menos cães e gatos a circularem sem dono no espaço público, bem como proporciona uma melhoria da saúde pública, já que os animais errantes são potenciais portadores de doenças, e tem em conta o bem-estar animal, retirando da rua, tratando e encaminhando os animais vadios para adoção.

Pedro Nunes, médico veterinário municipal, lembra também que este programa permite ainda evitar a “elevada taxa de mortalidade por falta de assistência, em cachorros até aos três meses”.

“O equilíbrio da população animal requer a tomada de consciência cívica de todos os que têm animais de companhia para que os esterilizem, evitando a reprodução excessiva e atenuando, deste modo, o abandono dos animais e os subsequentes problemas de saúde pública”, concluiu Jorge Almeida.