Ontem, dia 28 de junho, foi dia de eleições na Associação Rota da Bairrada. Houve uma única lista, que foi eleita. Os novos órgãos sociais já tomaram posse e vão estar em exercício neste próximo quadriénio. A presidência da direção cabe agora à Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), liderada por Pedro Soares, que dará continuidade ao trabalho do Município de Anadia, na pessoa de Jorge Sampaio, e se propõe a projetar o papel da Rota na próxima década.
A direção é ainda composta pela Câmara Municipal de Cantanhede, no cargo de vice-presidente, pela Câmara Municipal de Vagos, pela Sociedade Agrícola dos Vinhos Messias, pela Caves São João, pela Churrasqueira Rocha e pela Quinta das Lágrimas. As Câmaras Municipais de Anadia e Mealhada assumem, respetivamente, as presidências das Assembleia Geral e do Conselho Fiscal. Deste primeiro órgão social fazem parte a Adega Cooperativa de Cantanhede e o Restaurante D. Lina, sendo o segundo coadjuvado pela Cave Central da Bairrada e pelo Restaurante Vidal.
Conscientes da crescente importância do enoturismo na valorização do espaço geográfico Bairrada, dos seus recursos endógenos e da economia local, e, por outro lado, do papel central que a Rota da Bairrada possui como associação dinamizadora e impulsionadora de boas práticas de enoturismo e como agente agregador da vasta oferta existente na nossa região, a Comissão Vitivinícola da Bairrada apresentou uma candidatura aos órgãos sociais da Associação Rota da Bairrada, tendo reunido um leque de parceiros, com valências distintas e agregadoras.
“Em 2008, a região, através da Comissão Vitivinícola da Bairrada, encomendou um estudo sobre a Rota da Bairrada que foi fundamental para o caminho traçado até ao momento. Acreditamos que esta é a altura certa para revisitar esse trabalho e avaliar, em conjunto com todos, o que foi feito, o que falta fazer e, eventualmente, o que já não possui interesse e deve ser ajustado. É fundamental projetar o futuro da nossa Associação. Esse será sem dúvida o primeiro grande desafio a que esta equipa se propõe.”, afirma Pedro Soares. “Uma Bairrada sem fronteiras, que articule com todos os agentes do território – Municípios, Turismo Centro de Portugal, Turismo de Portugal, Comunidades Intermunicipais, Produtores, Restauração e Hotelaria, entre outros – e que afirme o valor destas nossas “Terras de bem-viver”, a sua capacidade e o contributo decisivo para a valorização da Região Centro e de Portugal.”, acrescenta.