Atenta ao “padecimento do povo ucraniano”, a Câmara Municipal de Vagos já informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de que pode “acolher 100 a 200 refugiados ucranianos”. E reconhece que está a trabalhar, em articulação com o NEVA – Núcleo Empresarial de Vagos, no sentido de “garantir que estas pessoas possam ser integradas no mercado de trabalho”.
De referir que o apelo lançado pela “Associação de Apoio ao Imigrante”, destinado à recolha de bens para o povo ucraniano, teve eco em Vagos, com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários a garantir, no quartel-sede, um dos pontos de recolha. A ação está a decorrer durante o dia de hoje (segunda-feira).
Na sua página do Facebook, o presidente da câmara, Silvério Regalado, considera que “a Ucrânia e os ucranianos são um povo que já fez, em larga escala, parte da nossa comunidade”, e que ainda hoje subsistem em Portugal, sendo tão portugueses como os outros. E como tal “merecem a nossa solidariedade”, acrescenta.
Reconhecendo que “a Paz, a Democracia e a Solidariedade entre os povos e os homens têm que vencer”, o edil vaguense considera que “à intolerância e à agressão vamos responder com solidariedade e entreajuda”, pelo que “todos somos poucos para ajudar”.