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Sociedade

Hoje é Dia das Mentiras, mas há consumidores “enganados” todos os dias

Burlas na internet, ataques de phishing, fraudes em compras online, atrasos ou ausência de encomendas, são milhares os casos que chegam ao Portal da Queixa.

A propósito do Dia das Mentiras, o Portal da Queixa alerta para os maiores enganos de que os consumidores foram alvo este ano. São cinco, são recorrentes e todos eles foram denunciados pela maior rede social de consumidores de Portugal. Elevar o nível de literacia digital na sociedade de consumo é a maior recomendação do Portal da Queixa contra os enganos, não só hoje, mas todos os dias.

 No Portal da Queixa, todos os dias, são dias de mostrar a verdade das situações que deixam consumidores lesados, e o setor do consumo está cheio de mentiras disfarçadas de verdade.

Assim, no Dia das Mentiras, e para evitar que mais pessoas sejam enganadas, iludidas, ludibriadas e burladas, a maior rede social de consumidores de Portugal, chama a atenção para alguns dos casos mais impactantes que identificou na sua plataforma.

São situações recorrentes, que resultaram em centenas de reclamações diárias no Portal da Queixa. Todas têm espaço e visibilidade, todas são reportadas à marca ou identidade, que deve prontamente resolver a situação exposta. E acontecem, sobretudo, no campo do e-Commerce – por ser um ambiente tão fácil e acessível a todos os consumidores -, mas também, tão vulnerável e aliciante para quem faz um uso fraudulento do mesmo.

Burlas na internet, ataques de phishing, fraudes em compras online, atrasos ou ausência de encomendas, são milhares os casos que chegam ao Portal da Queixa através da reclamação da pessoa que se diz engada.

 Para evitar ao máximo que mais consumidores sejam lesados, soam os alarmes para estas cinco situações:

1. Segurança das lojas online do Facebook e Instagram. São centenas e centenas de reclamações sobre burlas e enganos em compras efetuadas em lojas online no Instagram e no Facebook. O esquema é sempre o mesmo: existe uma compra, a encomenda nunca chega e a loja é apagada. O consumidor não consegue entrar em contacto com a mesma e fica sem o dinheiro e sem o produto.

2. Sites de compras fraudulentos. Em causa estiveram duas grandes marcas, mas pode acontecer a qualquer uma. Primeiro foi a Stradivarius a ser alvo de duplicação fraudulenta do website que levou muitos consumidores a serem burlados. Uns meses depois, o Portal da Queixa identificou a mesma ação, desta vez com a Tiffosi. Mais recentemente, outras marcas do grupo Inditex foram alvo de clonagem do website por domínios russos, lesando centenas de consumidores portugueses.

3. Phishing em cartões de crédito. Um tema muito falado foi a burla dos cartões de crédito da WiZink, que foi uma das grandes lesadas da situação. As burlas com cartões de crédito originaram mais de 900 reclamações no Portal da Queixa só em 2021, representando um aumento de 130% face ao ano anterior. No caso concreto da WiZink, foi até criado um grupo de consumidores online, intitulado “Lesados WiZink”, que se uniu via Portal da Queixa.

4. Burlas em revenda de bilhetes. As queixas apresentadas levam a um esquema de burla praticado que é preciso saber identificar. Trata-se de venda especulativa de bilhetes: a tática passa por colocar à venda bilhetes que ainda não têm e esperar que algum consumidor os compre para só depois obterem apenas alguns ingressos junto dos organizadores. Há muitos bilhetes comprados que são falsificados e não são válidos. A venda dos mesmos, claro, é sempre feita com preços inflacionados, aos quais acrescem taxas que os consumidores nem percebem que estão a pagar.

5. Falhas nas empresas de gestão de condomínios. Da falta de regulação à falta de controlo e conhecimentos de gestão ou mesmo de profissionalismo, são várias as reclamações que chegam ao Portal da Queixa relativamente a empresas de gestão de condomínios.

Para combater qualquer engano, o Portal da Queixa realça o poder que pode ter uma reclamação: “É a literacia digital, uma vez mais, a combater mentiras bem disfarçadas de verdade, que podem ser denunciadas graças a uma reclamação.”