A Câmara Municipal de Águeda, no âmbito da sua estratégia de inclusão social das famílias carenciadas, vai beneficiar 66 agregados familiares com subsídios ao arrendamento.
“Esta é uma aposta clara do Município, de providenciar um apoio efetivo aos arrendatários numa altura das suas vidas que de facto precisam”, considera o presidente da Câmara de Águeda Jorge Almeida.
Considerando as dificuldades financeiras que algumas famílias apresentam, este apoio representa também “uma garantia de cumprimento de pagamento da renda para os proprietários”, que assim continuam a disponibilizar estas habitações no mercado de arrendamento.
Esta é a forma de atuação e de intervenção social que a Câmara de Águeda defende como a mais apropriada para um acolhimento e inclusão das famílias com algum tipo de dificuldade. “Ao invés de estarmos a criar bairros sociais e a segregar a comunidade, optamos por este modelo de apoio que consideramos mais justo e funcional, para além de contribuir para uma melhor integração social”, sendo ainda uma forma de incentivar os proprietários, que melhoram as suas casas e as colocam disponíveis no mercado de arrendamento.
O correspondente do valor da renda apoiado pela Autarquia é transferido diretamente para o proprietário, sendo o restante pago pelo arrendatário.
Refira-se que este apoio destina-se a pessoas em situação de vulnerabilidade, que apresentaram o seu pedido de apoio nos termos do regulamento municipal, sendo que, nesta primeira fase dos subsídios ao arrendamento, a Câmara Municipal de Águeda vai investir um total de 118.930,71 euros.
Os interessados em candidatar-se a subsídios ao arrendamento para o ano civil de 2023 devem apresentar as suas candidaturas até 31 de dezembro do corrente ano, junto dos serviços sociais da Câmara Municipal.